Lacoste investe pesado em novo tênis: o que isso tem a ver com o Brasil?

Marca tem investido cada vez mais no mercado sul-americano, sobretudo no Brasil. O resultado? Crescimento de 26% das vendas.



A Lacoste anunciou mais um tênis no Brasil. O calçado é colorido e despojado, se aproximando mais do street wear e do público mais jovem, diferente do que se espera da marca. Isso é porque o grupo está tentando se aproximar mais do Brasil, uma vez que o país é uma fatia importante do mercado.

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O investimento no tênis da Lacoste é alto.

A campanha do produto foi filmada em Londres e estrelada pelos seus embaixadores, Ella Mai e Midwxst. A primeira é uma cantora e compositora inglesa. O segundo é um rapper estadunidense. Ambos estão em ascensão e dialogam com um público mais jovem e descolado que é o foco deste lançamento.

Onde entra o Brasil na Lacoste?

O país está no centro da estratégia da Lacoste, e isso pode ser explicado em números.

Durante uma entrevista ao site Fashion Network, o CEO da marca, Thierry Guibert, afirmou que a Lacoste cresceu 26% no ano passado, em relação a 2021. Com isso, teve um faturamento de mais de 2,5 bilhões de euros.

E esta ainda nem é a parte mais importante para nós, tupiniquins. Acontece que o crescimento ocorreu da seguinte forma: 20% na Ásia (com exceção da China); 24% nos EUA; 30% na Europa. Por fim, 60% na América do Sul.

Em todo o nosso continente, foi no Brasil onde a Lacoste mais se destacou. Por isso, a marca tem direcionado certo esforço para conquistar o público daqui. Hoje, está entre os quatro principais mercados da empresa.

Calçado é prioridade

Se você pensa em Lacoste e vem à cabeça a imagem das camisas polo, pode começar a se reeducar. Os calçados são o destaque de vendas da marca, de acordo com Guibert.

Este é o motivo pelo qual a empresa está lançando novos modelos e se distanciado mais do que já é tão tradicional. “Conquistamos maciçamente a geração Z e os millenials”, apontou o CEO da empresa.

As roupas femininas também são vistas como um potencial para a marca. Atualmente, estes produtos são “apenas” 17% das vendas de vestimenta. Para Giubert, há espaço para que esta fatia cresça de 5 a 10%.




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