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Real Digital: como funciona a moeda que promete ser o “Pix inteligente”

Primeira fase para lançamento da moeda digital já se encerrou. Agora será criado um protótipo para testes.



O processo de criação do Real Digital caminha a largos passos. Isso porque, este mês houve a conclusão da primeira etapa do projeto, a Lift Challenge. Ela reuniu diversos projetos e empresas com propostas de uso para a moeda digital do Banco Central. Vale lembrar que essa fase inicial começou no último ano e foi importante para delimitar onde a moeda poderá ser usada.

Leia mais: Testes do Real Digital vão começar: quem não tiver conta poderá usá-lo?

Processo

A ação reuniu mais de 200 pessoas e 30 empresas, além de instituições financeiras com o intuito de aplicar as diretrizes sobre o tema para usos reais da moeda no dia a dia do cidadão. Em suma, essas propostas contemplavam temáticas como digitalização de operações, transações programadas e transações financeiras ligadas à internet das coisas. Por fim, o objetivo era o de trazer maior transparência, controle e eficiência para as futuras transações via moeda virtual.

Agora, na segunda etapa do processo, ocorrerá o lançamento de um protótipo. O intuito é justamente testar possíveis funções para o Real Digital. Desta forma, o Real Digital se une ao Pix e ao Open Finance como uma espécie de terceira peça para modernização do sistema financeiro brasileiro.

Por fim, a ideia é que a moeda digital do banco central seja uma espécie de Pix Inteligente. Em outras palavras, a partir dela será possível realizar ações como a transferência de dinheiro em determinadas condições, como o recebimento de um produto.

Além disso, a modalidade permitirá o oferecimento de descontos ou outras vantagens mediante a antecipação de pagamentos, por exemplo. Tudo isso será possível a partir de um sistema de contratos inteligentes.

Próximas fases

A próxima etapa para a implantação da moeda digital consiste na criação de toda a rede bolckchain e da infraestrutura onde ocorrerá as movimentações e processamento do Real Digital. Em suma, todo este processo deve durar cerca de 18 meses e terá o envolvimento das principais instituições financeiras que operam no país.

Na prática, elas terão acesso a uma rede de testes para simular as operações e, assim, entender os procedimentos de transações por minuto e as vantagens quando comparadas a outras opções de pagamento, como é o caso do cartão de crédito. Neste período também haverão testes focados em segurança e inviolabilidade da rede.

Por fim, a expectativa é que se confirme o Real Digital como uma opção transparente, barata e com eficiência para o cumprimento das demandas de mercado.




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