Além da folga do Dia do Trabalhador, a data será ainda melhor para os brasileiros neste ano. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), o reajuste do salário mínimo acontecerá no dia 1º de Maio.
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Os valores ainda estão sendo definidos pelo Ministério da Fazenda. No entanto, tudo indica que o preço final será de R$ 1.320, como prometido em campanha política.
“Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista durante uma entrevista ao programa Brasil em Pauta.
Política de Valorização do Salário Mínimo
Além do reajuste do valor do salário, outro ponto de prioridade para a pasta é a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo. Segundo o ministro, essa política mostrou bons resultados no governo anterior de Lula, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007.
De acordo com Marinho, eles conseguiram controlar a inflação, crescer a massa salarial dos trabalhadores, aumentar a renda e gerar empregos com a Política de Valorização do Salário Mínimo.
Desse modo, ela garante crescimento real da economia para dar sustentabilidade, para dar previsibilidade, para dar credibilidade acima de tudo para todos os agentes. É importante que os agentes econômicos, o empresariado, os prefeitos, os governadores, saibam qual é a previsibilidade da base salarial do Brasil, e o salário mínimo é a grande base salarial do Brasil”, afirmou.
Sendo assim, o governo criou a Comissão Permanente da Valorização do Salário Mínimo. A comissão é composta por integrantes das seguintes pastas:
- Trabalho e Emprego;
- Fazenda;
- Planejamento e Orçamento;
- Previdência Social;
- Desenvolvimento, Indústria e Comércio;
- Secretaria Geral;
- Casa Civil.
Obras Públicas e novos modelos de trabalho
Segundo Marinho, o retorno das obras públicas irá agir como um impulso para o crescimento da economia e das oportunidades de emprego em todo o país:
“Nós temos a ordem de 14 mil obras paradas no Brasil, isso cria uma nova expectativa, expectativa de gerar emprego. Obra é emprego na veia. Essas obras são retomadas praticamente de forma simultânea no Brasil, eu tenho certeza que isso vai dar um grande impacto na retomada do crescimento da economia”, argumentou.
Além disso, o ministro também falou sobre os novos modelos de trabalho, ocasionados pelos avanços tecnológicos. Dentre eles, está o trabalho por aplicativos. “Seguramente é uma tendência que vem com muita força. É preciso que seja introduzido nas negociações coletivas, se não nós podemos ter muita gente desprotegida no mercado de trabalho”.