Todos os esforços estão voltados para buscar meios de aumentar o salário mínimo para R$ 1.320. Isso é o que garantiu Luiz Marinho, ministro do Trabalho, nesta segunda-feira, 6. Contudo, ele afirmou que este ajuste depende de encontrar espaços no Orçamento Federal. Ao que tudo indica, a ideia é anunciar o reajuste real em 1º de maio, dia do Trabalho.
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Na mesma data, o governo também pretende anunciar a isenção maior do Imposto de Renda. Entretanto, apesar das sinalizações, Marinho sustenta que ainda é cedo para prometer o aumento real para maio.
Na última sexta-feira, 3, o Ministério da Fazenda também admitiu um reajuste adicional no salário mínimo com custo estimado em até R$ 5 bilhões no ano.
Geração de empregos X taxa de desemprego
O ministro do Trabalho também apontou que, durante este ano, haverá a geração de mais empregos do que em 2022. Entretanto, Marinho afirma que talvez se observe um aumento da taxa de desemprego. Isso porque, com o aquecimento da economia, muitas pessoas que desistiram de procurar trabalho e, logo, saíram do índice, retomem as suas buscas por recolocação profissional.
Igualmente, durante a posse de Aloísio Mercadante na presidência do BNDES, na segunda-feira, 6, Luiz Marinho disse que é preciso aguardar a tendência de crescimento econômico para uma análise mais completa de cenário.
“Acredito sinceramente que a partir da dinâmica do governo do presidente Lula, 14 mil obras paradas hoje serão retomadas gradativamente. E isso vai melhorar a relação emprego e renda, seguramente vai impulsionar o crescimento da economia”, afirmou.
Mercadante no BNDES
O novo presidente do BNDES, em seu discurso de posse, lembrou que “o país não seria o que é sem o BNDES”. Por fim, segundo Mercadante, a história do banco se confunde com a industrialização e modernização da infraestrutura do país.