Salário mínimo terá novo aumento e valor já está definido

Possibilidade de novo reajuste no piso nacional já vinha sendo sinalizada por integrantes do Ministério da Fazenda.



Em dezembro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória (MP) que reajustou o salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.302 em 2023. Muitos esperavam que o aumento deste ano seria maior, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu com o valor de R$ 1.320.

Leia mais: Abono salarial tem R$ 357,9 mi esquecidos. Será que uma parte é sua?

Mas não foi isso que aconteceu. Ao se deparar com gastos muito acima do previsto durante a transição com a Previdência Social, o petista decidiu manter a decisão do antecessor, pelo menos por um breve período. A medida causou polêmica, já que a correção no piso nacional havia sido uma promessa de campanha.

Nos últimos meses de mandato de Bolsonaro, os gastos com benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) dispararam após um afrouxamento das regras. Como o valor dessas rendas é atrelado ao salário mínimo, os recursos reservados para as aposentadorias no Orçamento deste ano não foram suficientes.

Aumento vai acontecer

Enquanto procurava maneiras de garantir o aumento, o governo manteve o valor de R$ 1.302 em vigência. A boa notícia é que agora a nova gestão parece estar pronta para anunciar o novo salário mínimo dos brasileiros.

A possibilidade de novo reajuste já vinha sendo sinalizada por integrantes da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nas últimas semanas. Segundo informações da Folha de S.Paulo, Lula e seus ministros finalmente chegaram a um acordo sobre o assunto.

Assim, o governo deve anunciar o aumento do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320 no dia 1º de maio, quando é comemorado o Dia do Trabalho. À imprensa, Haddad não confirmou a data, mas disse que “o presidente vai anunciar”.

Cartão de visita

Haddad e sua equipe defendiam manter o mínimo em vigor até o fim do ano para evitar o impacto nas contas públicas, já bastante debilitadas. O ministro afirma que o compromisso de Lula era conceder “aumento real “, o que já aconteceu, pois a correção atual é “1,4% maior do que a inflação acumulada a partir do último reajuste”.

Outros membros do governo defendem o acréscimo porque consideram a medida importante para a base eleitoral de Lula, que tem como uma de suas principais promessas retomar a política de valorização do salário mínimo.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário