A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) fecharam um acordo que espera apresentar bons resultados no combate à pirataria no Brasil, assim como o uso de aparelhos que não são autorizados.
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Foi por meio de um Acordo de Cooperação Técnica, previsto para durar 24 meses. Por meio dele, a Anatel e Ancine esperam ampliar a parceria com a capacitação dos servidores e ampliar as discussões sobre a pirataria e o uso dos aparelhos não autorizados.
Anatel e Ancine se untem contra a pirataria
Segundo o acordo de cooperação firmado entre as duas agências, a meta é desenvolver o “Plano de Ação para Combate ao Uso de Decodificadores Clandestinos”.
Assim, a Anatel e Acine buscam unir forçar para enfrentar um problema que há anos atinge o Brasil, que é o mercado de aparelhos TV Box, conhecidos popularmente como “gatonets”.
Entre os aparelhos permitidos estão alguns conhecidos no mercado, como da Amazon e Apple TV. Apesar disso, muitos são usados sem os devidos cuidados pelos consumidores, que apostam nos aparelhos piratas.
O uso dos não homologados permite o acesso aos canais fechados, assim como aos serviços de streaming. O problema é que a pessoa não paga nada por isso e, por essa razão, é uma prática que precisa ser combatida principalmente por violar os direitos autorais.
Perigos do ‘gatonet’
Outro ponto que serve de alerta para a Anatel é que a TV Box pirata oferce riscos aos consumidores, pela possibilidade de terem os dados invadidos e usados por criminosos.
A Anatel, por meio de estudos técnicos, conseguiu mostrar a presença de um software malicioso que rouba os dados dos usuários, além de viabilizar os ataques cibernéticos.
Isso compromete não só os dados pessoais como também a segurança das redes de telecomunicações. De acordo com dados da Anatel, o Brasil tem pelo menos 5 milhões de aparelhos clandestinos em uso.