Em março, os impostos federais Pis e Cofins voltaram a incidir sobre o preço final da gasolina e do etanol. A medida já chegou ao bolso do brasileiro: a gasolina teve uma média de acréscimo de R$ 0,41 por litro no país, quando comparada ao mês de fevereiro. Os dados são do Panorana Veloe de Índices de Mobilidade.
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Veloe e Fipe
Nesse sentido, vale lembrar que a avaliação foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a partir dos dados de transações oferecidos pela Veloe. A parceria entre a Fipe e a Veloe acompanha também uma série de assuntos que geram impacto no setor de transporte, em especial o preço dos combustíveis.
Também é por meio deste monitoramento conjunto que é possível calcular, por exemplo, informações como o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, assim como o Indicador de Custo-Benefício Flex.
Contexto e mercado
A cobrança dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol foi uma medida anunciada por Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, no último dia 28 de fevereiro. Situação essa que preocupou motoristas.
Na ocasião, falou-se em um aumento de R$ 0,47 na gasolina e R$ 0,02 para o etanol. Contudo, no mesmo dia, a Petrobras também anunciou uma redução do combustível na refinaria em R$ 0,13. Desta forma, passou de R$ 3,31 para R$ 3,18 para as refinarias.
Assim, a soma de fatores rendeu ao consumidor final um aumento de R$ 0,47 na gasolina. Já outros combustíveis, como o gás natural veicular (GNV) e o querosene de aviação civil seguirão desonerados por mais um período. Por fim, vale lembrar que o Pis e Cofins não eram cobrados sobre os combustíveis desde maio de 2022.