O McDonald’s de Israel anunciou que irá fechar suas 200 unidades presentes no país. A decisão vem como uma forma de apoiar a greve geral que se iniciou nos últimos meses. Assim, a companhia de fast food fez um comunicado oficial em seus perfis nas redes sociais, tendo paralisado todas suas atividades às 12h de segunda-feira (27).
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Dessa forma, o posicionamento da empresa vai de acordo com as premissas da Organização Geral dos Trabalhadores em Israel, a Histadrut. O movimento grevista começou quando o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, anunciou seus planos para a ampliação do poder político sobre o sistema judicial do país. Além disso, Netanyahu também está sendo acusado de corrupção.
Proposta pode ser o fim do país
A greve geral em Israel começou em janeiro deste ano. Desde então, quase todas as universidades estão com suas aulas e atividades paralisadas, sem previsão de retorno. Segundo as instituições de ensino, a proposta feita por Netanyahu pode significar o fim do país.
Durante esta segunda (27), empresas de diversos setores declararam apoio ao movimento grevista instaurado no país. Assim, é esperado que o protesto ganhe ainda mais força nos próximos dias.
Presidente pede pelo fim da reforma judicial
A situação em Israel ficou ainda mais complicada quando o primeiro-ministro anunciou a demissão do ministro da Defesa, Yoav Gallant. O desligamento veio após o ex-ministro ter feito críticas à proposta defendida por Netanyahu de interferir no sistema judicial do país.
Sendo assim, os protestos começaram em frente a casa do premiê após a saída do ministro do governo israelense. No entanto, não são somente os cidadãos israelenses que pedem pelo fim da reforma judicial. O presidente do país, Isaac Herzog, fez um apelo pedindo pelo fim da reforma, informando que se trata de um risco para toda a população, visto que esse é um momento para agir com liderança e responsabilidade.