CHUVAS: mais de 1.000 cidades podem entrar em estado de emergência

Depois dos temporais, cerca de 172 famílias em Manaus estão desabrigadas. Medida será uma forma de prevenção para que situações desse tipo não voltem a se repetir.



A chegada da temporada de verão no Brasil trouxe as chuvas fortes par o país, assim como um grupo de impactos negativos que envolvem deslizamentos de terra, interrupções no fornecimento de energia e de água potável, além de danos em estruturas e prejuízos econômicos em diferentes cidades.

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Cidades têm a atenção do governo

A frequência das chuvas influenciou o anúncio da ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva. Segundo ela, o governo pretende decretar estado de emergência climática nas 1.038 cidades que sofreram fortemente as consequências das alterações no clima.

Durante a tarde do último domingo, 26, a ministra visitou as áreas afetadas na capital do Amazonas e afirmou que o decreto, com caráter permanente, está sendo debatido. A ideia é que sempre sejam feitas ações para auxiliar a população local.

Entre as ações citadas por Silva, em entrevista coletiva, estão a elaboração de estudos sobre o solo e os projetos com obras de prevenção. Em Manaus, 172 famílias perderam as casas em decorrência das tempestades. Já no Acre, 32 mil pessoas foram prejudicadas.

Decreto auxiliará as famílias necessitadas

Para que o decreto permanente seja colocado em prática, a ministra afirma que algumas operações de retirada desses grupos das áreas de risco podem acontecer. Ela ainda sugeriu que a aplicação dos recursos públicos para essas situações de emergência seja mais transparente por meio da criação de equipes que monitorem esses gastos.

Ainda em seu discurso, ela afirmou que a taxa de impacto das mudanças climáticas na população só aumenta a cada dia que passa e, por isso, cada brasileiro precisa ter clareza sobre todas as medidas que estão sendo realizadas para reduzir os efeitos, além de manter a temperatura do planeta em níveis estáveis.

Dados do governo acreano mostram que aproximadamente 1.050 pessoas estão na rua e que outras 2.180 tiveram que abandonar as suas residências, mas encontraram um local de abrigo.

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que também estava presente durante o discurso de Marina, afirmou que todos os funcionários da Defesa Civil Nacional vão trabalhar tanto para atender a população quanto na questão burocrática, para que o governo disponibilize recursos às prefeituras.




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