Criador do ChatGPT teme que a humanidade seja destruída por inteligência artificial

Sam Altman, criador do ChatGPT, afirmou que guarda itens para sobreviver a vários cenários apocalípticos.



Com o sucesso das plataformas de IA (inteligência artificial), seus fundadores ganharam os olhos do mundo. É o caso do criador do ChatGPT, Sam Altman, que teve uma declaração polêmica do passado viralizando de novo esta semana.

Leia também: Inteligência artificial concorrente do ChatGPT sai do ar por excesso de demanda

Ele fundou a OpenAI, fundação sem fins lucrativos dona do chatbot, em 2015, ao lado de nomes como Elon Musk e Peter Thiel. Musk é o nome mais popular e polêmico da lista, conhecido por suas decisões controversas a frente de empresas como Tesla e Twitter. Ele saiu da sociedade em 2018, alegando “potencial conflito de interesses”, uma vez que a Tesla também desenvolve um sistema de IA.

Apesar de ter sido, até agora, o nome menos conhecido da lista, Sam não é desconhecido. Ele comandava a aceleradora de startups Y Combinator, que investia em empresas que desenvolviam tecnologias promissoras e ganhou, em 2016, um perfil escrito e publicado pela renomada revista norte-americana New Yorker.

Para a revista, ele contou quais os seus temores sobre o “fim da humanidade” e como se prepara para possíveis situações de conflito. O trecho que tem viralizado recentemente é o que Sam fala, precisamente, sobre uma possível revolta violenta de inteligências artificiais.

Sam Altman, criador do ChatGPT, não foi o único a temer inteligências artificiais

Apesar de dizer na entrevista de 2016 que estoca diversos itens inusitados em casos de emergências apocalíptica como “armas, ouro, iodeto de potássio, antibióticos, baterias, água, máscaras de gás da Força de Defesa de Israel e um grande pedaço de terra em Big Sur”, Altman não está sozinho na suspeita.

O próprio Elon Musk e até mesmo o físico Stephen Hawking já alertaram sobreo os possíveis riscos representados por inteligências artificiais.

Em 2014, o físico teórico e cosmólogo disse à BBC que uma inteligência artificial avançada “poderia significar o fim da raça humana”. No ponto de vista do cientista, que faleceu em 2018, o ritmo acelerado de aprendizado e desenvolvimento das inteligências artificiais poderia acabar desbancando a humanidade, que está limitada “pela evolução biológica lenta”.

Seja como for, grandes empresas do setor de tecnologia estão em uma verdadeira corrida para implementar inteligência artificial aos seus processos, incluindo bigtechs como Microsoft, Google, Meta, Snapchat, Adobe e até mesmo Canva.




Voltar ao topo

Deixe um comentário