É o seu caso? Poucos profissionais têm ESTA característica buscada pelo mercado

Professora de Harvard explica que tal perfil é decisivo no mercado de trabalho. A boa notícia é que ele pode ser desenvolvido a partir de dicas simples.



Saber trabalhar em equipe é uma grande vantagem competitiva no mercado de trabalho. Pelo menos é o que indica Heidi K. Gardner, professora da Universidade de Harvard e especialista em carreira. Nesse sentido, o principal conselho que ela oferece a jovens profissionais é justamente ser um colaborador no ambiente de trabalho.

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“Não foque apenas na sua própria realização. Seja um colaborador”, explica Gardner. Apesar de ser um conselho relativamente simples, a pesquisadora aponta que essa é uma habilidade rara, principalmente entre os homens.

Líderes

É neste contexto que um estudo mostra que mulheres líderes, quando comparadas a homens que ocupam a mesma função, tinham cerca de duas vezes mais chances de dedicar mais tempo em esforços colaborativos fora de seu trabalho formal.

Apesar de os caminhos para a conquista desta habilidade não serem fáceis, a pesquisadora lista dicas simples para que todos possam se tornar bons colaboradores. Veja:

Seja um líder inclusivo

Nesse sentido, Gardner demonstra que, mesmo que uma pessoa não seja um líder de projeto, ela pode tomar medidas para reunir pessoas diversas. Isso porque, pessoas diferentes acumulam conhecimentos distintos, seja por experiências profissionais ou de vida. Esse fator precisa ser considerado.

Demonstre apreço e reconhecimento

Outro estudo de Harvard também aponta que trabalhadores, principalmente do sexo masculino, tendem a não valorizar as suas redes profissionais. Na prática, eles acabam prejudicados em entrevistas de emprego justamente por não avaliarem quanto apoio eles recebem de seus colegas. Assim, eles se sentem mais independentes do que realmente são. Por isso, o conselho é buscar autoconhecimento e habilidades de colaboração.

Peça ajuda

Busque dados e a opinião de outros profissionais da empresa onde você atua na hora de produzir apresentações ou documentos. Dados completos, que englobam diferentes visões, fortalecem o peso das informações e trazem mais credibilidade aos relatórios. Contudo, não se esqueça de dar o crédito a quem contribuir com o trabalho.

Crie comunidades de aprendizado

Durante sua pesquisa, Gardner descobriu que o desejo de aprender é um grande motivador. Por isso, crie comunidades em plataformas de mensagens, por exemplo. Esses ambientes virtuais colaborativos podem ser importantes para o compartilhamento e distribuição de conhecimento.

Compartilhe fluxos de dados

A utilização de dashboards permite a mensuração de metas definidas, assim como a comparação de resultados. A ação faz com que as informações críticas fiquem acessíveis, tornando o processo de inclusão mais transparente.

Por fim, é importante considerar quais dados devem ser compartilhados, assim como o momento mais oportuno. Isso porque, o objetivo é torná-los mais acessíveis e úteis para públicos específicos.




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