Tomas Chamorro-Premuzic é autor do livro “I, Human” (Eu, Humano) e aponta que a indústria do teste de personalidade já soma US$ 2 bilhões atualmente. De acordo com ele, esse é o valor das empresas que trabalham com o assunto, o qual pode ser utilizado até no ambiente de trabalho e em promoções dentro da empresa.
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Teste de personalidade pode ser usado em uma entrevista de emprego
Diversos trabalhos científicos ou apenas literários mostram que já existem muitas empresas que se adaptam ao teste de personalidade. O objetivo é descobrir como são os funcionários para que a gerência monte equipes mais descontraídas e produtivas, é claro.
O próprio vice-presidente sênior de recursos humanos globais do Scotiabank, um banco com sede no Canadá, disse que utiliza o teste de personalidade conhecido como “Plum”. Para ele, a pandemia de Covid mostrou que existem várias formas de se trabalhar e os testes podem ajudar no processo.
Como o Plum, existem vários outros exemplos de teste de personalidade que são utilizados para saber se uma pessoa é:
- Extrovertida ou não;
- Sociável;
- Medrosa;
- Corajosa;
- Confiável;
- Ambiciosa;
- Procrastinadores; etc.
Na verdade, um teste de personalidade seria uma forma um pouco mais subjetiva de fazer um teste vocacional, porém com resultados que vão além e ilustram a forma de agir e pensar de um ser humano.
Problemática apontada por especialistas
O problema é que existem muitos especialistas que acendem sinal de alerta para o teste de personalidade no trabalho. Isso porque já existem empresas que se baseiam nessa ferramenta para dar uma promoção ou até para demitir uma pessoa.
Porém, como aponta o portal Psychology Today, avaliar a personalidade de alguém é bem mais complexo do que poderia ser apenas resolvendo testes simples de pergunta e resposta em caráter informal.
Apenas um especialista seria capaz de apontar traços da personalidade humana por meio de um teste, ainda de forma bem superficial e preliminar. Anos de terapia nem sempre são suficientes para desvendar os mistérios da mente.