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Ex-funcionária da Meta conta que foi contratada para “fazer nada” lá dentro

No TikTok, videó de ex-funcionária da Meta falando sobre sua rotina viralizou e atraiu depoimentos de funcionários de outras bigtechs.



Uma ex-funcionária da Meta, Maddie (@maddie_macho), usou o TikTok para contar como a empresa contratava colaboradores como ela sem um papel definido ou, em outras palavras, para “fazer nada”. O vídeo foi publicado depois que o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou a demissão de 10 mil pessoas.

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Maddie, que trabalhou na empresa por seis meses como recrutadora, afirmou que ganhava US$ 190 mil por ano (cerca de R$ 994 mil hoje), mas não tinha nenhuma atividade no emprego.

No vídeo, intitulado “Recebendo $ 190.000 para não fazer nada na Meta”, Maddie conta que a empresa contratava grandes grupos de profissionais sem nenhuma finalidade. Ela ridiculariza o volume de reuniões e suas “responsabilidades”, dizendo que só se encontravam para discutir como não estavam contratando ninguém. Maddie conta que fazia parte de uma equipe onde todos eram novos e ninguém estava contratando ninguém.

Ex-funcionária da Meta passou a ser monitorada pela Meta

O vídeo, claro, pegou mal. Depois da publicação, Maddie postou um novo vídeo de acompanhamento contando que foi demitida da Meta. O vídeo viralizou no TikTok e a empresa não ficou satisfeita com a repercussão.

A Meta chegou a enviar um artigo para Maddie, explicando como seu trabalho poderia ser desafiador, e monitorou seus conteúdos na rede social, questionando se eles eram apropriados.

Nos comentários do vídeo de Maddie, no entanto, outras pessoas se pronunciaram e contaram experiências semelhantes em outras empresas, como a Amazon. Segundo Zuckerberg, as demissões em massa ainda estão em andamento e fazem parte de uma reestruturação que deve ser finalizada até o final de 2023.

Mas o conteúdo não pegou mal só para a ex-funcionária, claro. A denúncia de Maddie levantou questões sobre a conduta das empresas em relação aos seus colaboradores e o uso do dinheiro dos investidores. Principalmente as bigtechs biblionárias, que agora se movimentam em uma onda de layoffs.




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