Uma nova frente fria está chegando no país, e com ela chuvas de até 200 milímetros, trazendo risco de transtornos e também uma alta chance para deslizamentos de terra. A expectativa é de que uma chuva volumosa aconteça até o final de março na Região Sul, seguida de ventos fortes e granizo. As pancadas podem ter volumes entre 40 a 80mm registrados.
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No entanto, os primeiros dias de abril tendem a ser secos e com menor temperatura, mas sem chances para as primeiras geadas da estação. Já em relação ao Sudeste do país, a chuva irá permanecer em toda a região devido à frente fria e a instabilidades em altos níveis da atmosfera. A previsão é de temporais e chuvas volumosas para a região de divisa entre São Paulo e Minas Gerais, e Rio de Janeiro.
No início do mês de abril, a tendência é que as chuvas ganhem maior intensidade no Sudeste devido a uma frente fria, responsável por canalizar a umidade no centro do país. A expectativa é de que as chuvas aconteçam até o fim da primeira quinzena do ano.
E o restante do país?
No Centro-Oeste, o mês de março de despede da mesma forma que começou: com chuvas e potencial para temporais. Dessa forma, os maiores acumulados deverão ocorrer até o dia 4 de abril no noroeste do Mato Grosso. Em contrapartida, chuvas irregulares são esperadas para Goiás e Mato Grosso do Sul. Além disso, uma frente fria deve chegar à região até o dia 9 de abril, fazendo com que os volumes das chuvas ultrapassem os 70mm.
Na região Nordeste, as chuvas também se mantêm fortes na troca de meses, com acumulados de até 150mm entre Maranhão, Piauí e Ceará. Por outro lado, a Bahia segue em forte estiagem, sem previsão de chuvas até o dia 4 de abril. Já na primeira quinzena de abril, os acumulados devem voltar a acontecer no estado baiano, porém ainda insuficiente para reverter o déficit hídrico causado pela estiagem.
Por fim, a região Norte seguirá vivenciando situações de emergência até a primeira semana de abril, devido ao grande volume de chuvas dos últimos dias. Dessa forma, acumulados entre 70 e 200mm ainda serão registrados no Amazonas e no Pará. Para a primeira quinzena, há grandes chances de transtornos e mais tragédias devido ao excesso de umidade no solo e o aumento no nível dos rios, como o Rio Branco.
