A moeda brasileira está prestes a ganhar uma atualização digital revolucionária: o Real Digital! Essa espécie de criptomoeda oficial do Banco Central está entrando na fase de testes e promete trazer muitas novidades.
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Através de uma plataforma que permite o registro de diversos tipos de ativos financeiros, a tokenização será a chave para a conversão de ativos reais em digitais, tornando as negociações online muito mais simples e eficientes.
Em breve, os correntistas poderão ter acesso ao real digital, quando a ferramenta estiver pronta para receber depósitos tokenizados.
Representação digital
Em resumo, o real digital é uma forma moderna de representar bens ou produtos financeiros em ambiente virtual, simplificando o processo de negociação e tornando a transação mais rápida e segura. Fique de olho nessa novidade e prepare-se para a revolução financeira que está por vir!
Fabio Araújo, coordenador do projeto do Banco Central, explicou que o Real Digital será uma espécie de Pix em larga escala, permitindo transferências instantâneas de valores mais altos no atacado, como grandes empresas e instituições financeiras.
Hoje, o Pix atende ao varejo, uma vez que o seu uso ocorre principalmente por pessoas físicas, empreendedores e pequenas empresas.
“O real digital será um meio de pagamento para dar suporte a oferta de serviços financeiros de varejo. É o Pix dos serviços financeiros, que pretende ampliar os produtos [digitais] no mercado”, disse Araujo. “O foco do projeto está nos ativos do mundo real tokenizados, não criptoativos”, ressaltou.
Testes
Neste momento, o projeto passa por sua primeira fase de testes, que é justamente o desenvolvimento de uma plataforma que registra ativos diversos. Assim que a plataforma estiver pronta, ocorrerão testes com o novo sistema monetário. Por fim, vale ressaltar que a plataforma escolhida para acomodar o sistema (Hyperleadger Besu) opera com código aberto (open source), reduzindo custos com licenças e royalties.
A Hyperledger Besu também apresenta vantagens como testes em ambientes controlados, garantindo a privacidade e segurança das transações. Por fim, o Banco Central espera que esse desenvolvimento seja conduzido de forma descentralizada, ou seja, como já ocorre nas iniciadoras de pagamento, ao permitir pagamento fora dos aplicativos dos bancos.