IR 2023: valores do ‘dinheiro esquecido’ precisam ser declarados?

Receita Federal orienta os contribuintes sobre quais valores devem ser declarados no IR deste ano. Veja o que muda em relação ao "dinheiro esquecido" liberado pelo Banco Central.



Começa nesta quarta-feira, 15, a declaração do Imposto de Renda (IR). Os contribuintes têm até o dia 31 de maio para enviar as informações para a Receita Federal. Com a liberação do dinheiro esquecido pelo Sistema Valores a Receber (SVR), a dúvida de muitos brasileiros é se tais valores precisam ser declarados. Veja se é ou não preciso.

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O SVR é do Banco Central (BC) e foi criado para orientar os brasileiros sobre o dinheiro que ficou esquecido em algumas contas inativas no passado. Como muitos estão encontrando os valores “perdidos”, a dúvida é se tais quantias precisam ser declaradas, principalmente nos casos de pessoas que estão retirando um valor maior.

Valores declarados no IR de 2023

Segundo a Receita Federal, o dinheiro resgatado pelos brasileiros por meio do sistema do Banco Central não precisa ser declarado por uma razão: a quantia não se enquadra como rendimento. São bens e direitos, que já eram garantidos a cada contribuinte. Por isso, os valores não entram como rendimento na declaração do IR de 2023.

Por outro lado, somente quem tinha bens e direitos acima de R$ 300 mil até o final de 2022 precisam declarar a quantia, contudo esta é uma preocupação de poucos brasileiros, já que a maior parte da população não tinha tanto dinheiro assim simplesmente esquecido, como mostra o sistema.

Pelos dados reunidos por meio do SVR, somente 1,37% das contas tinham mais de mil reais. As informações foram divulgadas pela autarquia. Quem tiver qualquer dúvida sobre a declaração pode buscar as informações na página oficial da Receita Federal. É importante prestar contas com o Fisco dentro do prazo definido, que termina em 31 de maio. Os contribuintes que deixarem de declarar podem cair na malha fina.

O órgão espera receber até o final do prazo algo entre 38,5 milhões a 39,5 milhões de declarações do IR.




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