Lula na China: comitiva do presidente fechará acordo importante em breve

Parceria seria oficializada durante visita do presidente Lula ao país. Dentre as temáticas contempladas estão chips, 6G e Inteligência Artificial.



Na próxima semana, uma comitiva brasileira deve desembarcar na China, inclusive com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As expectativas de novos acordos entre os países são inúmeras: dentre elas está um acordo de intercâmbio de tecnologias entre os países. A parceria prevê a inclusão de áreas relevantes, como é o caso da telefonia móvel.

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Assim, o pacote de intercâmbio deve contemplar planos 5G e 6G que, apesar de ainda estar em desenvolvimento, já é um conhecimento dominado por uma das gigantes chinesas do mercado de telecomunicações. Além disso, temas quentes do momento, como, por exemplo, inteligência artificial e células fotovoltaicas para energia solar também fazem parte do pacote de cooperação.

Acordo Brasil e China

Se a parceria for mesmo oficializada, a China, por exemplo, irá contribuir com a parte de hardware e software quando o assunto são as redes móveis de comunicação. Aqui, o principal interesse no governo é justamente a tecnologia 6G. Igualmente, o acordo deve desembocar em capacitações em áreas de desenvolvimento de aplicativos, algoritmos e inteligência artificial.

Por fim, espera-se que durante o encontro entre os países também seja anunciado o lançamento de um satélite de vigilância da Amazônia, em parceria com os chineses.

Semicondutores

Outro assunto contemplado no acordo são os semicondutores. Isso porque, sozinha, hoje a China corresponde a quase metade do governo global de chips. Ela dominância de mercado ocorre tanto quando o assunto é processos de testes quanto quando se fala em encapsulamento de componentes (backend).

Assim, o governo brasileiro pretende cooperar tanto no backend quanto na fabricação de chips. Nesse sentido, em síntese, a expectativa é que as instalações já presentes no Brasil comecem a fabricar alguns semicondutores e, em um prazo de até 15 anos, passe a trabalhar com chips mais avançados. Por fim, o foco é justamente o abastecimento da indústria nacional, especialmente a automotiva.




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