Nubank lança novo produto no momento que os clientes mais precisam

Banco digital entra no mercado de crédito consignado em meio a polêmicas sobre a taxa de juros da modalidade.



O Nubank anunciou sua entrada no mercado de crédito consignado, modalidade que nos últimos dias tem sido alvo de polêmicas. O banco digital vai oferecer empréstimos com desconto em folha e taxas de juros reduzidas para milhões de clientes.

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Nesse tipo de crédito, a chance de inadimplência é bastante reduzida porque o valor da parcela sai direto do salário ou benefício do contratante. Por isso, os bancos costumam cobrar taxas de juros menores e oferecer condições de pagamento mais atrativas.

NuConsignado

A liberação dos empréstimos começará com alguns servidores públicos federais selecionados, mas será ampliada posteriormente. “Ao longo do semestre, pretendemos ampliar a oferta do NuConsignado gradualmente para a totalidade dos servidores públicos federais que já sejam clientes do Nubank”, informou o banco.

Segundo a instituição, a escolha inicial dos clientes é feita de forma aleatória. Para contatar, é necessário ter conta ativa no Nubank há no mínimo 3 meses, possuir margem consignável, ser servidor público federal e ter vínculo empregatício estável.

As condições são personalizadas, com taxas reduzidas e parcelamento em até 96 vezes. Como de costume, a avaliação não tem consulta ao SPC e Serasa.

Para conferir se a opção já foi liberada para você, acesse o aplicativo do banco digital e clique no menu “Empréstimos e Consignado”. Pelo app, é possível simular e contratar o produto em poucos minutos.

Juros do consignado

Nos últimos dias, o assunto do consignado tem gerado bastante polêmica após o ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciar um corte nas taxas de juros para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O teto cobrado pelos bancos passou para 1,70% por mês, queda de 0,44 ponto percentual.

Sob a justificativa de que o novo percentual não é suficiente para cobrir as operações, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e outras instituições suspenderam a oferta dos empréstimos.

A mudança não havia sido aprovada pela equipe econômica do governo federal ou acordada com os bancos, por isso voltará a ser discutida em breve. A expectativa é encontrar um meio-termo, mas ainda assim promover uma redução na taxa.




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