A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, informou que os servidores federais podem receber o reajuste salarial linear de 9% a partir de junho. Também haverá um acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação, que sobe para R$ 658.
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Segundo Dweck, a contraproposta do governo já foi entregue às entidades sindicais da categoria, que estão “consultando as bases”. “[A proposta] foi feita para valer a partir de maio. A proposta foi fruto da negociação, atendendo demanda de dar aumento maior do que seria possível se ele começasse a valer a partir de março ou abril”, disse a ministra.
Nesta semana, o governo Lula propôs reajuste linear de 9% na remuneração dos servidores da ativa e aumento de R$ 200 no vale-alimentação. A primeira alternativa, enviada em fevereiro, previa correção de 7,8%, percentual bem abaixo das perdas inflacionárias registradas no período.
O grupo apresentou uma contraproposta de 13,5% no fim do mesmo mês, e desde então o governo está avaliando as possibilidades.
Quando entra em vigor?
A ministra afirmou que a mudança começará a valer na folha de pagamento do mês de maio, com repasse efetivo do reajuste a partir do dia 1° de junho. “Para pagar em maio, que seria a folha de abril, o reajuste ficaria menor, de 8,4%”, informou Dweck nas redes sociais.
A correção terá validade a partir do aumento da margem orçamentária, somente após ser confirmada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula. Segundo o documento assinado pelo secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, não haverá repasse retroativo.