Após cumprir pena por 20 anos no Presídio Feminino de Tremembé, no interior de São Paulo, Suzane von Richthofen finalmente conseguiu sua liberdade condicional. Suzane foi presa em 2022, após ser condenada por ter matado seus pais com a ajuda dos irmãos Cravinhos.
Leia também: Suzane von Richthofen é solta e sai da cadeia com patrimônio milionário.
Dessa forma, ao sair da prisão no dia 11 de janeiro, a ex-detenta decidiu recomeçar a sua vida e abriu sua própria empresa: Su Entre Linhas. O ateliê de Suzane vende chinelos personalizados, assim como ela aprendeu dentro da penitenciária. Ao criar um Instagram para seu negócio, o assunto dividiu a internet entre os que defendem a ressocialização de Suzane e os que criticam a fama que ela ainda possui.
Contudo, a empresa pode ter seus dias contados, visto que Suzane irá ganhar uma grande fortuna após firmar contrato com a produtora inglesa Pulse Filmes.
Produção internacional contrata Suzane para atuar
Devido ao fato de ser conhecido mundialmente, o crime já virou assunto de dois filmes na Amazon Prime: “O menino que matou meus pais” e “A menina que matou os pais”. Ambos foram baseados nos depoimentos de Suzane e Daniel, demonstrando as versões de ambas as partes sobre o ocorrido.
No entanto, não foi somente a indústria brasileira que se interessou em dramatizar o caso. A Pulse Films, uma produtora britânica, fechou um contrato com Suzane para a gravação de um documentário sobre o assassinato.
Além disso, a Amazon irá lançar também uma série que retrata a vida de Suzane na penitenciária, baseada no livro Assassina e Manipuladora (Matrix Editora).
Relembre o crime
No dia 31 de outubro de 2002, Suzane e seu namorado da época, Daniel Cravinhos, juntamente com o irmão dele, Cristian, mataram os pais de Suzane a marretadas na cabeça. O crime aconteceu dentro da própria casa da jovem, enquanto seus pais dormiam.
Desse modo, por se tratar de um crime fora do usual e por ser uma família que possuía certa notoriedade na sociedade paulistana, o caso dos von Richthofen virou assunto principal na mídia no final de 2002.
Todos os três envolvidos foram julgados, com cobertura midiática nacional sobre o crime. Assim, Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. Já Cristian teve uma pena um pouco menor, de 38 anos e 6 meses. No entanto, os três já estão em liberdade.
