scorecardresearch ghost pixel



Você ainda guarda dinheiro na carteira? Hábito pode acabar em breve

Avanço tecnológico em meios de pagamento leva cada vez mais pessoas a abandonarem o dinheiro físico.



O fim do uso do dinheiro como conhecemos no Brasil pode estar mais perto do que a maioria imagina. A sentença para as cédulas de papel é resultado da evolução dos meios de pagamento e relações econômicas, além do avanço tecnológico nos últimos anos, e o que começou com escambo de objetos deve chegar ao completo abandono das transações financeiras utilizando meios físicos.

Leia mais: INSS suspende empréstimos no BPC: saiba tudo sobre a decisão e como isso pode afetar suas finanças

O salário dos trabalhadores é uma referência e uma conquista histórica. A moeda física surgiu como meio de troca no século 7 a.C., na Turquia, sendo fabricada em ouro ou prata. Posteriormente, elas passaram a utilizar metais menos nobres, chegando finalmente ao papel-moeda.

Mas toda essa história pode ficar no passado. No último dia 6, o Banco Central divulgou as regras e iniciou os testes do real digital, sua própria moeda digital. Ela poderá ser mantida como saldo na conta corrente, usada para receber salários, fazer transações e pagamentos e muito mais.

O que esperar do real digital

Segundo as informações divulgadas pelo BC, quem tiver o real digital poderá fazer pagamentos mesmo para quem não tem uma conta como essa. Para isso, bastará transferir o saldo via QR Code ou outro meio semelhante.

A criptomoeda estatal se enquadra na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC) e tem como foco justamente os pagamentos. Essa característica é, inclusive, uma de suas grandes diferenças com o bitcoin e demais moedas digitais privadas e descentralizadas.

Ele não sobre com flutuação de preço e gera uma economia para o governo, já que não há emissão física. Os brasileiros não perceberão as diferenças no dia a dia em relação aos meios já utilizados hoje, como o cartão de crédito ou o Pix. Por outro lado, o real digital abrirá portas para contratos inteligentes, dinheiro programável e outras tecnologias.

Imagine que você vai vender um imóvel. Para garantir a segurança de ambas as partes, o processo de transferir o bem e receber o dinheiro precisa ser feito ao mesmo tempo. Usando o dinheiro programável, será possível mudar a titularidade e enviar o dinheiro automaticamente, impossibilitando o fechamento do negócio caso algum dos passos não seja realizado.

Outro benefício esperado com o real digital é a redução nos custos de transferências internacionais. Com todos os registros e mais segurança nas transações, muita gente vai esquecer de vez que costumava carregar dinheiro na carteira.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário