A conta de luz é uma das despesas mais significativas na vida dos brasileiros, principalmente na daqueles que vivem em regiões onde o consumo de energia é alto. Infelizmente, o valor das contas de luz no país é conhecido por ser muito elevado, o que pode gerar uma grande pressão financeira para as famílias.
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Conta de luz sempre alta
O alto custo da energia elétrica aqui é um problema, mas será que você sabe também por que o valor da conta é tão alto assim? Entenda melhor os fatores que influenciam essa taxa ao longo do texto.
Antes de tudo, é importante ressaltar que a matriz elétrica do Brasil não segue o padrão mundial de geração de energia a partir de combustíveis fósseis, como carvão, óleo, gás natural e termelétricas.
Isso mostra que o país consegue gerar energia de maneira renovável, com boa parte vindo das usinas hidrelétricas e do crescimento da energia eólica.
Todos esses pontos são positivos e representam 80% da eletricidade no Brasil por fontes renováveis, mostrando que essa taxa é bem superior do que a média global de 30%. Essas condições proporcionariam um baixo valor, que deveria ser aquele a chegar aos consumidores, contudo não é bem assim que funciona.
Fatores que implicam no valor envolve impostos
Parte da quantia para o pagamento da conta de luz é destinada aos impostos, subsídios, taxas que servem para financiar políticas públicas, além da falta de eficiência do setor. Sem deixar de mencionar os valores que vão para geração, transmissão e distribuição da eletricidade por todo o país.
Só para se ter uma ideia, somente a distribuição, além da geração, representa 53,5% do valor da conta, ou seja, boa parte vai para os impostos, de acordo com a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace).
Apesar disso, o principal fator que faz com que a conta pese no bolso dos brasileiros é a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que funciona como um encargo setorial destinado à promoção do desenvolvimento energético do Brasil. Sendo assim, é por meio desses encargos que são custeados as políticas públicas que garantem que todo esse serviço seja “universalizado” no Brasil.
