Muita gente não sabe, mas existe um programa que oferece a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) totalmente de graça para milhares de pessoas. Todos os anos, diversos estados brasileiros abrem vagas para interessados em obter o benefício.
Leia mais: Revisão do FGTS pode sair em abril e pagar até R$ 78.600; veja como calcular
Para muitos, essa é uma chance única de conseguir o tão sonhado documento, já que os custos do processo estão cada vez mais altos no Brasil. Em muitos locais, o preço médio para tirar a carteira apenas na categoria B (carro) é de R$ 2.500.
A CNH Social é iniciativa dos estados brasileiros, por isso não existe em todas as regiões do país. Em geral, é possível obter a primeira habilitação nas categorias A ou B, adicionar uma categoria, ou ainda mudar de categoria sem pagar nada.
Quem pode participar do programa?
Por ser uma iniciativa estadual, cada unidade federativa costuma adotar regras próprias. De forma geral, é preciso ter idade mínima de 18 anos, saber ler e escrever, ter renda familiar de até três salários mínimos e ser estudante (se quiser concorrer na modalidade estudante).
Em alguns casos, também é necessário ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), um sistema governo federal que reúne dados sobre famílias de baixa renda. Para isso, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo.
Ao menos 15 estados brasileiros oferecem a CNH social, sendo eles: Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Ceará, Piauí, Amazonas, Mato Grosso do Norte, Pará, Paraná e Santa Catarina, além do Distrito Federal.
Como garantir uma vaga?
O interessado em obter a CNH de graça precisa acompanhar a abertura de novas vagas no site do Detran (Departamento de Trânsito) de seu estado. A participação não tem nenhum custo para o participante.
Os selecionados ganham isenção em todo o processo de habilitação, incluindo as taxas do Detran, o valor do curso de formação oferecido pela autoescolas e os gastos com aulas e exames. Para saber mais, fique atento ao site do departamento de trânsito da sua região.
