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Empresa global se prepara para colocar 1,5 mil funcionários no olho da rua

Empresa está passando por dificuldades financeiras e, por isso, pretende dispensar os funcionários para reduzir os gastos. A decisão é muito preocupante.



A onda das demissões em massa, conhecida como layoffs no mercado corporativo, está atingindo não só as empresas do setor de tecnologia como também as de outras áreas. O mais novo anúncio de desligamentos foi divulgado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e causou preocupação em todo o mundo.

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A organização informou na última terça-feira, 4, que 1.500 funcionários serão dispensados durante o próximo ano. Essa foi a medida adotada para cumprir o projeto de contenção de gastos. Veja mais detalhes ao longo do texto.

Empresa deve desligar colaboradores

O comunicado destaca que o comitê tem uma estimativa para poupar milhões por meio da ação e ainda afirma que tudo foi aprovado pelo conselho de administração da entidade. Diante desse cenário, o comitê optará por buscar alternativas para reduzir os impactos que as demissões irão causar.

Uma das principais apostas está no programa de recrutamento voluntário.

O texto detalha que foi desenvolvido um projeto de redução de gastos no valor de 430 milhões de francos, o equivalente a R$ 2,4 bilhões, conforme o plano estabelecido pelo conselho administrativo da empresa.

Prevê-se que essa meta deve ser alcançada entre 2023 e 2024. A Cruz Vermelha, com sede em Genebra, na Suíça, afirmou que precisará “demitir cerca de 1.500 funcionários em todo o mundo nos próximos 12 meses”. Isso irá resultar em um impacto significativo em suas operações globais devido à magnitude da decisão.

Cruz Vermelha enfrenta crise

Toda a situação expôs que a Cruz Vermelha está passando por uma crise.

Há alguns meses, a instituição colocou uma campanha no ar para arrecadar 2,8 bilhões em francos suíços, mas a meta não foi atingida, o que causou um processo de realinhamento acerca das projeções do negócio. O início desse ano também não apresentou bons números, já que começou com uma carência de 140 milhões de francos suíços.

Mais um fator que pode ter influenciado foi a guerra na Ucrânia, uma vez que muitos países estão reunindo os seus recursos para auxiliar a população da região. Com isso, a receita do órgão foi ficando cada vez menor. A CICV ainda disse na nota que os dois anos seguintes serão difíceis, ao menos no que diz respeito ao orçamento.

Por essa razão, cerca de 20 unidades de ajuda humanitária deverão ter suas atividades encerradas, além de alguns programas.




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