A história que envolve as taxações do Governo Federal sobre encomendas vindas de e-commerces de empresas estrangeiras ganhou um novo capítulo, na semana passada. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu abandonar a ideia de por fim à isenção de imposto para encomendas de até US$ 50 enviadas por pessoas físicas.
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Após essa medida, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com a Shein e estabeleceu um compromisso de nacionalização das vendas, que alcançará um percentual de 85% nos próximos quatro anos, além da criação de 100 mil empregos no país.
Qual empresa brasileira fechou parceria com a Shein?
A iniciativa pode ter influenciado nas ações seguintes da gigante chinesa, que agora tem parceria firmada com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), e sua coligada, a Companhia de Tecidos Santanense.
A colaboração foi anunciada pela Shein na última quinta-feira, 20, e veio logo depois de a empresa informar que planeja aplicar R$ 750 milhões no Brasil para investir em um sistema de fabricantes da área têxtil. Com isso, a parceria proporcionará um reforço de capital para as empresas brasileiras, incluindo também a exportação de produtos para o lar.
Além disso, a determinação buscará se empenhar para que dois mil clientes confeccionistas da Coteminas e da Companhia Santanense passem a trabalhar com a Shein como fornecedores, visando dar auxílio ao mercado nacional, sobretudo os estabelecimentos locais e regionais.
Nova empresa parceira da Shein é líder no setor têxtil
Segundo a própria companhia, a Coteminas é aberta e opera como holding de empresas têxteis no Brasil e no exterior. A organização possui portfólio de produtos e marcas líderes nos mercados de cortinas, utility bedding, e decorative bedding, além de carteira diversificada de clientes, no qual fazem parte as principais empresas do varejo tradicional e digital do mercado norte-americano.
Fundada em 1967, a empresa adquiriu participação significativa na Companhia de Tecidos Santanense em 2004, que atua na indústria têxtil. Em 2006, o grupo realizou uma operação de associação dos ativos operacionais sobre negócios de produtos para o lar, que contou com a Sociedade (CTNM), Springs Industries e Springs Global, controladoras da Coteminas.
A partir daí, as ações da Springs Global começaram a ser negociadas na B3, a bolsa de valores do Brasil.
