No final de 2022, um novo empréstimo foi liberado exclusivamente para os brasileiros que eram beneficiários do Auxílio Brasil. O consignado ficou disponível em diversas instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal. A medida foi lançada por Jair Bolsonaro em seus últimos momentos como presidente do país.
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A realidade do consignado é que ele não foi tão benéfico para as pessoas assim. Milhões de brasileiros ainda estão sofrendo com os descontos em folha do empréstimo, fato que vem comprometendo a renda mensal dos grupos. Em resumo, eles vêm sofrendo com duas questões: o pagamento do empréstimo e o corte do Bolsa Família.
Algumas famílias que contrataram o consignado do Auxílio Brasil foram cortadas do atual Bolsa Família por diferentes motivos. No total, mais de 1,4 milhões de grupos foram retiradas do programa em março.
O que acontece com essas famílias?
Do total de pessoas cortadas do auxílio, cerca de 104 mil estão com o contrato do consignado do Auxílio Brasil em aberto. Assim, mesmo estando fora do programa de pagamento social, elas precisam continuar cumprindo com o pagamento das parcelas que são referentes ao empréstimo, afinal de contas, a dívida foi feita.
Desse modo, esse acabou se tornando um problema para muitos. Além de a renda ter diminuído, ainda precisam arcar com o pagamento das parcelas em aberto. Caso os repasses não sejam feitos, essas pessoas ainda poderão acabar com os seus nomes negativados, devido à inadimplência com o banco que liberou o crédito.
Governo irá perdoar as dívidas do consignado do Auxílio Brasil?
Muitos brasileiros haviam desistido dessa possibilidade, uma vez que a presidente da Caixa, Rita Serrano, já havia afirmado que não haveria chances disso acontecer, contudo uma reviravolta no caso foi registrada no último mês.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, voltou a dar uma breve esperança para quem se encontra endividado devido ao consignado em questão. Segundo informações divulgadas pelo Estadão, há uma proposta de anistia para os endividados pelo empréstimo que está sendo discutida.
Eessa proposta pode surgir como um “braço” de um programa de renegociação de dívidas desenhado pelo governo, porém não há nada confirmado, visto que para esse perdão acontecer, há “aspectos legais que envolvem um banco”.
