Uma das empresas mais conhecidas do setor alimentício teve a sua produção suspensa após um anúncio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ser publicado no Diário Oficial da União. A Fugini não poderia estar comercializando nenhuma maionese com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2021.
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Anvisa determina recolhimento de produtos
Dessa forma, todos esses produtos, especificamente os dos lotes produzidos na fábrica de Monte Alto (SP), devem ser recolhidos das prateleiras dos comércios em todo o país. Além disso, os produtos com uma data de fabricação entre dezembro de 2022 e março de 2023, lotes com vencimento em dezembro de 2023 e numeração iniciada em 354, estão todos proibidos de serem comercializados.
Segundo informações da agência, a decisão foi tomada após o uso de matéria-prima vencida na fabricação da maionese. Assim, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, os alimentos que já passaram da validade, incluindo as suas matérias-primas, não são próprias para consumo.
Ao expor o produto para venda ou consumo, a empresa está cometendo uma infração sanitária.
Resposta da empresa à suspensão de suas vendas
Em nota, a agência afirma que “o recolhimento dos alimentos visa retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor. Estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem os lotes da maionese citados na resolução não devem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa Fugini Alimentos Ltda., que deverá realizar seu recolhimento”.
Em contrapartida, a Fugini confirma um recall do lote em questão. “Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto), que representa 0,003% da formulação, que estava fora da sua data de validade”, publicou a Fugini.
De toda forma, a Anvisa determinou a suspensão da fabricação, distribuição e uso dos alimentos fabricados na unidade de Monte Alto. Isso porque, após uma inspeção sanitária na fábrica, foi detectado grande falta de higiene, falha no controle de pragas e ausência da qualidade e segurança das matérias-primas utilizadas.
A comercialização dos produtos poderá ser retomada quando a fábrica se adequar às exigências sanitárias feitas.
