País inova e oferta moto elétrica de graça para mototaxistas

Além de melhorar a qualidade do trabalho dos mototaxistas, a oferta de moto elétrica irá gerar cerca de 9 mil empregos no país. Entenda a medida!



O mercado de veículos elétricos está cada vez mais em alta em todo o mundo, seja pelo alto valor cobrado pelos combustíveis ou pela questão ambiental, que segue como prioridade em alguns países. Seguindo esse pensamento, o governo da Uganda, país do continente africano, assinou um acordo com a empresa de mobilidade elétrica Spiro em março desse ano. Inicialmente, o contrato prevê uma parceria de cinco anos e o uso de moto elétrica no país.

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Moto elétrica será o ‘novo normal’ do país

Spiro irá adicionar 140 mil motos elétricas ao mercado de Uganda durante todo o tempo do contrato. Além disso, irá implantar mais de 3 mil estações para recarga e descarga em todo o país. Essa parceria tem o intuito de atingir os mototaxistas de Uganda, conhecidos como “boa boda”.

Ademais, a startup visa também se tornar uma empresa referência em energia limpa.

De acordo com o governo de Uganda, os mototaxistas poderão trocar as suas motos comuns pelos modelos elétricos sem nenhum custo. A empresa terá receita com a troca de bateria em suas estações. Inicialmente, o número de motos elétricas disponibilizadas será o suficiente para atingir 90% dos mototáxis registrados na capital de Uganda.

Iniciativa irá movimentar o mercado de trabalho no país

As motocicletas elétricas que serão disponibilizadas pela Spiro em Uganda são projetadas e adaptadas especialmente para o mercado africano e também para o terreno do país. Segundo o CEO da Spiro e sócio do Fundo Africano para a Transformação e Industrialização (ATIF), Shegun Adjadi Bakari, a parceria entre a empresa e o governo resultará na criação de mais de 9 mil empregos.

A empresa projeta construir uma fábrica de montagem das motos, cujo custo está estimado em aproximadamente US$ 15 milhões. O projeto inicial visa também a introdução de mais de 3 mil estações de recarga e troca de baterias em todo o país. O investimento faz parte dos US$ 200 milhões que a startup pretende investir em Uganda.

O ministro de Obras e Transportes de Uganda, Edward Katumba Wamala, afirmou que a introdução das motos elétricas é um passo importante para o país.

“Muitos países estão adotando políticas de energia limpa, e Uganda não pode ficar para trás. A introdução de e-bikes é um passo na direção certa de ecologização e melhoria da qualidade do ar no país.”




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