O número de golpes envolvendo PIX, celulares e aplicativos de banco tem aumentando em uma velocidade impressionante. Milhares de brasileiros relatam que tiveram as suas contas em bancos digitais invadidas, o que fez com que o dinheiro que elas detinham simplesmente desaparecesse. Um dos principais alvos é o Nubank.
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A quinta maior instituição financeira do país recebeu uma notificação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) falando justamente sobre os problemas de segurança detectados, além dos golpes que acontecem por meio do aplicativo da fintech.
Vítimas cobram resposta do Nubank
O aviso foi enviado à empresa acompanhado de vários relatos sobre as situações que estão sendo vividas pelos clientes, relatos esses que também foram publicados nas redes sociais, no Reclame Aqui e no site consumidor.gov.br. As vítimas estão pedindo esclarecimentos acerca do que está acontecendo e quais serão as próximas ações da fintech para com essas pessoas.
Em entrevista ao Portal Uol, a analista financeira Danielle Pinheiro foi uma das brasileiras a sair no prejuízo por conta dessas práticas fraudulentas. Ela conta que estava na estrada quando viu que R$ 500 haviam sumido de uma hora para outra. Ao perceber, ela retirou imediatamente o valor de R$ 2 mil guardados na poupança do banco digital.
No relato, ela ainda destaca que foi possível ver informações sobre a conta para qual o dinheiro foi “enviado”, mas também relevou que a transação não estava mais lá no dia seguinte. Danielle conta que denunciou o problema ao Procon, ao Nubank e registrou um boletim de ocorrência. Apesar disso, nenhuma medida foi feita para ajudá-la.
A analista não foi a única vítima do crime, é claro.
Diversos clientes falam da ação como uma invasão hacker, onde o roubo, feito por transferências e empréstimos, é realizado em questão de minutos. Segundo eles, nem mesmo o sistema de segurança do Nubank está impedindo os ataques. O Idec afirma que é de responsabilidade do banco garantir a segurança dos clientes.
Além disso, ele deve arcar com os possíveis prejuízos. Em resposta ao portal CanalTech, o banco digital diz que está vigilante, desenvolvendo ferramentas de proteção, e que mantém canais de atendimento 24 horas para as vítimas.