Vai aumentar R$ 18? Novo salário mínimo está LONGE de ser o ideal

Mesmo com o novo reajuste previsto para maio, o novo valor do salário mínimo ainda está longe de ser o ideal para o trabalhador brasileiro.



O aumento do salário mínimo no início do ano acabou aliviando as contas dos trabalhadores brasileiros. A mudança foi proposta pelo presidente Lula como uma de suas primeiras ações em seu novo mandato. Apesar disso, cálculos mostram que o novo valor não está nem próximo do indicado para atender as necessidades dos trabalhadores.

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Além de realizar um novo aumento no início de janeiro, passando o salário mínimo para R$ 1.302, o governo Lula já indicou que a sua intenção é de que o salário cresça ainda mais. Inclusive, o intuito é de que no dia 1 de maio, Dia do Trabalhador, um novo reajuste no piso salarial nacional aconteça, subindo a quantia para R$ 1.320.

Apesar da boa intenção, um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que esse novo valor ainda está longe de ser o ideal.

Como é feito o cálculo do salário ideal?

O estudo feito pelo departamento levou em consideração o valor da cesta básica mais cara do país no mês do estudo. Na ocasião, São Paulo foi indicada como a capital com a cesta mais cara. Para chegar ao resultado, o estudo também utiliza como base uma família de dois adultos e duas crianças.

A cesta básica paulista estava avaliada em R$ 779,38 em fevereiro desde ano. Com esse valor, o salário mínimo recebido pelo trabalhador não daria para arcar com todas as despesas. Isso porque ele tem que investir mais da metade de seu salário somente para a comprar dos alimentos básicos.

Isso quer dizer que 59,9% do salário mínimo teria de ser gasto somente com a alimentação básica da família, desconsiderando os demais gastos essenciais, como moradia e saúde. Pensando nisso, o Dieese realiza os cálculos e mostra qual deveria ser o piso salarial nacional para os brasileiros.

Qual seria o valor ideal?

Após o levantamento realizado pelo departamento, ficou constatado que a remuneração básica deveria ser de, no mínimo, R$ 6.547,58. Esse valor é 5,1 vezes maior do que a atual quantia paga aos trabalhadores brasileiros.

Com esse valor apontado pelo Dieese, os profissionais conseguiriam arcar com as suas despesas de maneira saudável, iriam se alimentar bem e ainda conseguiriam usufruir de momentos de lazer com as suas famílias.




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