scorecardresearch ghost pixel



Acusados de integrar grupo que manipulava resultados afirmaram que tinham contatos em campeonatos de ao menos 7 estados para fazer apostas

Acusados de integrar grupo que manipulava resultados afirmaram que tinham contatos em campeonatos de ao menos 7 estados para fazer apostas.



O escândalo do envolvimento de jogadores com apostadores esportivos continua rendendo polêmicas no futebol brasileiro. Conforme publicou o G1, em mensagens, os acusados Thiago Chambó e Bruno Lopez, disseram que tinham contatos em campeonatos de vários estados brasileiros para fazer apostas. Pelo menos sete estados foram mencionados durante a conversa, incluindo Goiás.

Leia mais: Itamaraty será mobilizado para tratar de caso de Vini Jr

Veja as mensagens

Vamos ver com quem a gente consegue casar. Estou com contato no campeonato mineiro, paranaense, paulista, baiano, cearense”, disse Thiago Chambó.

Segundo o G1, de acordo com o Ministério Público, Thiago e Bruno frequentemente debatiam sobre o planejamento e a estratégia de novas manipulações em diversos campeonatos estaduais.

Todas essas apostas eram realizadas de modo que o grupo não chamasse atenção das casas de aposta para as fraudes. Por isso, eles utilizavam estratégias, como o uso de robôs, que são ferramentas de inteligência artificial treinadas para realizar tarefas. Esses robôs entravam em até 35 contas ao mesmo tempo para apostar. Além disso, segundo o Ministério Público, os acusados usavam contas nos sites de apostas em nome de laranjas que ganhavam porcentagens depois pelo empréstimo.

Relembre o caso

Na primeira fase da Operação, oito jogadores de diferentes clubes foram denunciados pelo Ministério Público e se tornaram réus por participar de esquema de manipulação de resultados. O grupo vai responder pelas práticas de organização criminosa, cuja pena varia de três a oito anos de reclusão ou pode ser convertida em pagamento de multa; e corrupção ativa, cuja pena varia de dois a 12 anos de reclusão.

Segundo o ge, entre os denunciados na primeira fase da Operação estão:

  • Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense);
  • Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá);
  • Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa);
  • André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano);
  • Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã);
  • Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR).

O grupo participou do esquema para cometer pênaltis no primeiro tempo dos jogos Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, pela Série B de 2022. No entanto, na partida entre Vila Nova e Sport, o esquema furou, uma vez que Romário e Gabriel Domingos não jogaram.

Já o jogador Joseph cometeu o pênalti na partida entre Criciúma e Tombense. Mateusinho, por sua vez, fez a mesma coisa na partida entre Sampaio Corrêa e Londrina. Além disso, segundo o Ministério Público, os demais atletas do Sampaio citados estavam cientes de tudo e também participaram de alguma forma.

Segunda fase

Já na segunda fase da Operação foram denunciados os seguintes jogadores, acusados de ou aceitar vantagem patrimonial indevida, crime previsto no artigo 41-C do Estatuto do Torcedor, cuja pena vai de dois a seis anos de reclusão e multa; ou prometer vantagem patrimonial indevida, crime previsto no artigo 41-D do mesmo estatuto, cuja pena varia de dois a seis anos de reclusão e multa.

  • Eduardo Bauermann (zagueiro, Santos);
  • Gabriel Tota (meia, Ypiranga-RS);
  • Paulo Miranda (zagueiro, sem clube);
  • Igor Cariús (lateral-esquerdo, Sport);
  • Victor Ramos (zagueiro, Chapecoense);
  • Fernando Neto (volante, São Bernardo);
  • Matheus Gomes (goleiro, sem clube).




Voltar ao topo

Deixe um comentário