O gás de cozinha ficou mais caro em boa parte do país após a unificação nacional do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Com a decisão de adotar uma tarifa única em todos os estados, os preços subiram em 18 unidades federativas.
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Os dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que o custo do imposto no botijão de gás de 13 kg, o mais consumido pelas famílias, passou de R$ 14,60 para R$ 16,60. O ICMS foi fixado em R$ 1,2571 por quilo, patamar que será revisto a cada seis meses.
Com a decisão, o preço médio do produto no país subiu de R$ 107,54 para R$ 108,13. O maior aumento foi registrado em Sergipe, onde o botijão ficou R$ 5,17 mais caro, seguido de Amapá (acréscimo de R$ 3,23) e Pernambuco (alta de R$ 1,47).
Em outros casos, o custo do gás caiu, já que o estado adotava um percentual de cobrança maior antes da unificação. Isso ocorreu no Acre, Santa Catarina, Paraná, Roraima, Maranhão, Ceará, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Saída para gastar menos com gás
Para as famílias de baixa renda, uma possível saída para reduzir os custos com o gás de cozinha é se inscrever no programa Auxílio Gás. O benefício do governo federal oferece o valor correspondente a um botijão de 13 quilos a cada dois meses aos aprovados.
A família interessada deve procurar o CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) mais próximo para se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal. É necessário ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa para receber.
O vale-gás atende cerca de 5,7 milhões de famílias e em abril pagou R$ 110 para cada uma delas. O programa faz a diferença na vida de muita gente que vive em situação de vulnerabilidade.