A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um novo valor para a remuneração básica no estado: R$ 1.550. O valor foi decidido durante uma sessão extraordinária na noite de quarta-feira, 10. O novo piso passará a valer após a sanção do governador. Antes da medida, o salário paulista tinha duas faixas: de R$ 1.284 e de R$ 1.306.
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Com a nova medida, o valor de R$ 1.550 passa a ser fixado como base para todos. Assim, os novos números representam um reajuste de 20,7% para quem recebia o primeiro valor, e de 18,7% para a segunda faixa.
Além disso, os deputados também decidiram incluir os cuidados de idosos na lista de trabalhadores que têm direito ao salário mínimo paulista. A decisão foi tomada durante a sessão, enquanto se discutia sobre os profissionais que deveriam ter acesso ao novo piso.
O piso estadual foi criado em 2007, o que permitiu que os trabalhadores paulistas recebessem salários acima do piso nacional. Em resumo, os valores propostos pelo Governo do Estado levam em consideração as condições de demanda de mão de obra e o custo de vida em São Paulo.
Quem irá receber o novo salário?
Assim que o reajuste for sancionado pelo governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o novo piso salarial paulista passará a valer para todas as categorias profissionais que não têm pisos salariais definidos por lei ou por convenção coletiva.
Com a nova decisão a Alesp, os paulistas irão receber um valor maior do que o mínimo nacional, estabelecido em R$ 1.320 desde o dia 1 de maio de 2023. Após a aprovação do projeto, o texto volta para a sanção do governador.
“Agradeço o empenho dos nobres deputados e deputadas, que estão atentos às necessidades das pessoas e atenderam prontamente ao chamado para valorizar os trabalhadores paulistas. A dedicação da casa tem sido muito valiosa para promover os avanços que SP precisa”, afirmou Tarcísio.
