Os brasileiros tiveram que enfrentar um aumento nos preços de mais um produto essencial no seu dia a dia. No dia 1º de maio, entrou em vigor a lei complementar que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis em todos o território brasileiro.
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Com a mudança, o gás de cozinha está pesando mais no bolso dos brasileiros, já que o tributo teve aumento em boa parte do país. Antes, cada estado era responsável por estabelecer seu ICMS, mas agora há um valor fixo para todos.
O imposto por quilo do produto passou a custar R$ 1,2571, ou R$ 16,52 pelo botijão de 13 quilos. Até então, o imposto correspondia a R$ 14,60 por item.
Em resumo, os estados que cobravam percentuais maiores reduziram o valor da cobrança, enquanto aqueles que fixaram um imposto menor precisaram aumentar o percentual.
Aumento por estado
Conforme cálculos do Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), o aumento médio foi de 11,9% no país. O gás de cozinha ficou mais caro em 21 das 27 unidades federativas.
Os principais impactados serão os moradores de Mato Grosso do Sul, onde a alta chega a 84,5%. A lista de maiores aumentos segue com Sergipe (56,2%), Amapá (43,8%) e Rio de Janeiro (42,9%).
Houve queda apenas no Acre, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Santa Catarina, enquanto no Ceará e no Espírito Santo os preços ficaram estáveis.