Se você estava animado(a) com as notícias do novo carro popular no Brasil, é melhor ter cautela. Isso porque, apesar do Governo Federal ter divulgado sua intenção de reduzir o preço dos carros mais populares do mercado brasileiro, as expectativas podem não se concretizar, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), responsável pelo assunto.
Leia também: Como o banimento do TikTok nos EUA pode afetar indústria de criptomoedas?
A proposta inicial era de que o “novo carro popular” tivesse uma redução significativa nos valores dos modelos de entrada de algumas montadoras presentes no país. No entanto, o MDIC não acredita mais em uma redução tão expressiva nos preços atuais.
Na melhor das hipóteses, a diminuição no valor dos carros mais acessíveis seria de menos de R$ 10 mil, o que resultaria em um preço final próximo de R$ 60 mil para a nova gama de carros populares no país.
Novo carro popular vai ser mais barato, mas nem tanto
Mesmo com os esforços das montadoras em simplificar os modelos, essas medidas não serão suficientes para tornar os veículos de entrada populares de fato. O Governo Federal sinalizou às fabricantes que busca também reduzir os impostos que afetam a produção dos veículos, visando obter a cooperação, inclusive dos estados, para diminuir o preço final dos automóveis.
Apesar das expectativas frustradas, o Governo planeja anunciar os valores dos “novos carros populares” na próxima quinta-feira (25), em um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), em São Paulo, em comemoração ao Dia da Indústria.
No momento, os modelos mais acessíveis do mercado são o Renault Kwid e o Fiat Mobi, ambos custando R$ 68.990, sendo os únicos abaixo dos R$ 70 mil. A Peugeot também oferece, neste mês de maio, seu modelo de entrada 208 por R$ 68.990, mesmo valor dos concorrentes da Renault e Fiat. Antes da promoção, o modelo custava R$ 79.990.