O botijão de gás de cozinha está mais caro desde a última segunda-feira (1º), quando entrou em vigor a unificação da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todos os estados do país. Entidades estimam um aumento médio de 11,9% no imposto.
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O tributo corresponde a R$ 14,60 do valor do produto de 13 quilos, em média, custo que deve subir para R$ 16,34 neste mês. A unificação da taxa aumenta os preços do botijão em 21 das 27 unidades da federação.
Até então, cada estado era responsável por fixar seu ICMS, mas agora há um novo valor fixo para todos eles. O custo passou a ser de R$ 1,2571 por quilo, o que levou a uma alta na maior parte do país.
O acréscimo mais expressivo ocorreu no Mato Grosso do Sul, onde o impacto chegou a 84,5%. Já no Acre, no Rio Grande do Norte, em Minas Gerais e em Santa Catarina, os preços caíram. No Ceará e no Espírito Santo, não houve alteração.
Variação por estado
Segundo cálculos do Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), a variação por estado foi a seguinte:
Alta
- Mato Grosso do Sul – 84,5%
- Sergipe – 56,2%
- Amapá – 43,8%
- Rio de Janeiro – 42,9%
- Bahia – 37,7%
- Rio Grande do Sul – 35,1%
- São Paulo – 28,5%
- Goiás – 23%
- Distrito Federal – 23%
- Piauí – 21,8%
- Maranhão – 18,3%
- Pernambuco – 17,7%
- Mato Grosso – 13,5%
- Rondônia – 9,7%
- Tocantins – 9,3%
- Pará – 7,1%
- Alagoas – 6,9%
- Paraíba – 6,4%
- Roraima – 5,5%
- Amazonas – 3%
- Paraná – 2,9%
Estabilidade
- Espírito Santo – 0,0%
- Ceará – 0,0%
Queda
- Acre – 11,1%
- Rio Grande do Norte – 11,3%
- Minas Gerais – 18,7%
- Santa Catarina – 21,2%