Apesar de o uso do capacete ser obrigatório, segundo a legislação de trânsito brasileira, é comum ver cenas onde os motociclistas estão pilotando sem o item essencial de segurança. A situação é alarmante, uma vez que dados do Ministério da Saúde apontam que, apenas no Paraná, mais de 3,6 mil pessoas morreram nas ruas e estradas nos últimos cinco anos em acidentes graves.
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Na prática, esse número representa quase 30% dos óbitos no estado envolvendo veículos entre 2018 e 2022.
Motociclistas envolvidos em acidentes
A grande questão é que muitos motociclistas não percebem o quanto estão suscetíveis a sofrer acidentes de trânsito, assim como eles parecem se esquecer que o principal equipamento para a sua proteção é o capacete.
Prova disso, é que informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o capacete pode reduzir em até 70% a gravidade dos ferimentos em caso de acidentes. Reduz em até 40% as chances de morrer.
Ainda há um cenário a ser observado, que passa pelo uso incorreto do equipamento de segurança. Não é raro cruzar com motociclistas, por exemplo, com o capacete na mão ou com a viseira aberta. Isso, para não falar de outras atitudes que deixam de proteger crânio, pescoço e a nuca como deveriam o rosto.
Em suma, também é necessário escolher um modelo compatível, que fique firme no ajuste com o tamanho da cabeça do usuário. Por fim, é preciso observar a certificação de segurança e qualidade a partir das normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Além do capacete
Vale lembrar que outros equipamentos também devem fazer parte da rotina do motociclista. Itens de segurança, como roupa especial em dias de chuva, além de botas para dar mais proteção aos pés e tornozelos, são essenciais.
Estes são cuidados simples que vão reduzir impactos e escoriações pelo corpo em caso de queda. Por fim, calças de moletom ou malha não são as ideais na hora de pilotar, pois elas não protegem em casos de acidentes.