Como forma de suprir demanda por mão de obra, a Alemanha tem feito esforços para atrair imigrantes. Tal questão se torna cada vez mais urgente, devido ao envelhecimento da população e as baixas taxas de natalidade.
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Para se ter ideia, o governo alemão calcula um déficit de 7 milhões de trabalhadores até 2035. Em suma, um dos setores com maior número de oportunidades é o da saúde. Isso porque, há falta de enfermeiros e cuidadores a ponto de clínicas estarem fechando as portas.
Contudo, as chances de se conseguir um emprego não param por aí. Engenheiros, programadores, especialistas em TI, arquitetos, acadêmicos e professores de ensino fundamental também estão entre as profissões com vagas ociosas.
Escassez
Nesse sentido, a Agência Federal de Emprego em Nuremberg, na Alemanha, aponta uma escassez de mão de obra qualificada e vai além: segundo pesquisa, o número de profissões afetadas pela falta de profissionais aumentou em 25% no último ano.
Assim, há falta de motoristas, assistentes médicos, profissionais do setor de construção e de creches, assim como de engenharia automotiva e TI. No último ano, também faltaram profissionais de hotelaria e gastronomia, construção metálica e condução de ônibus.
Visto para brasileiros
O brasileiro que se interessar em começar uma nova vida na Alemanha e que não possui dupla nacionalidade, precisa de um visto de trabalho. Portanto, há dois caminhos: O primeiro deles é conseguir um visto para procurar emprego com duração de 180 dias ou mesmo viajar ao país após o recebimento de oferta de emprego por parte de uma empresa alemã.
Vale ressaltar que o visto para procura de emprego exige que o profissional tenha formação acadêmica ou profissional reconhecida na Alemanha. Além disso, é preciso comprovar ter o montante de R$ 32,7 mil (6.162 euros) para se manter durante os seis meses de busca de recolocação profissional.
Por outro lado, o visto para atividades profissionais requer uma oferta de trabalho concreta na Alemanha, além disso, é necessário ter diploma reconhecido para atuação no país.
Para isso, é feita uma comparação de carga horária e currículo entre a formação brasileira e a alemã. Caso a carga horária do diploma seja menor, será necessário fazer uma complementação de aulas ou estágio, além de tradução do diploma para o alemão. Todo esse processo tem a duração de, aproximadamente, três meses.
Idioma
É claro que saber se comunicar, mesmo que razoavelmente, em alemão pode fazer diferença na hora de procurar emprego no velho continente. Algumas vagas, inclusive, pedem algum nível de proficiência comprovada por meio de certificados oficiais.
Contudo, em áreas com alta demanda, como, por exemplo, Tecnologia da Informação (TI) e programação, é possível conseguir um trabalho apenas com o domínio do inglês. Ainda assim, a barreira linguística pode atrapalhar no processo de integração cultural no novo país e, por isso, o candidato precisa estar aberto a dominar o idioma local.
Oportunidades
Para quem está no Brasil, um caminho para procurar emprego na Alemanha é a partir do site do governo alemão, o Make it in Germany. Por lá, há informações e busca de empregos. Outro caminho é a Agência Federal de Emprego, a partir de site próprio com vagas disponíveis.
Já para os profissionais que preferirem buscar oportunidades já estando em solo alemão o ideal é ir até a feiras de empregos e agências de trabalho.