Esse aglomerado de festas em junho diz respeito a uma das comemorações mais populares e queridas pelos brasileiros, mas a verdade é que poucos conhecem a sua verdadeira origem. Embora a celebração esteja hoje associada ao catolicismo, ela tem as suas raízes nas festas pagãs realizadas na Europa durante a Idade Média.
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Esses festivais eram realizados neste mês para marcar a transição da primavera para o verão, conhecida como solstício de verão.
Bandeiras de junho
As bandeirinhas são um dos símbolos mais marcantes das festas em questão. Elas vêm de festas pagãs e eram usadas para celebrar a existência dos três santos do mês: Santo Antônio, São João e São Pedro. Antigamente, as imagens dos santos eram impressas em grandes bandeiras coloridas, que eram lavadas em um ritual chamado “lavagem dos santos”. A água desse ritual era borrifada nas pessoas para simbolizar a purificação.
Todo mundo aprecia uma boa fogueira
A fogueira é um elemento central das festas juninas e tem uma história fascinante.
Para os cristãos, marca o nascimento de João Batista. Segundo a tradição, Santa Isabel acendeu o fogo para alertar Maria sobre a necessidade de ajuda no parto. Além disso, dizem que a fogueira afasta os maus espíritos. Desde os tempos pagãos, há quem acredite que as chamas das fogueiras protegem as pessoas e trazem boa sorte.
Fogos de artifício e quadrilha fazem a festa
Os fogos de artifício são elementos que desempenham um papel importante nas festas. Além de iluminar o ambiente com faíscas e sons, a sua função é também espantar os maus espíritos e alegrar os participantes. A quadrilha é uma dança tradicional que expressa gratidão por uma boa colheita.
Balões e a sua mensagem
Os balões são símbolos adoráveis da festança, mas também trazem controvérsias e riscos. No passado, eles eram usados como forma de comunicação para anunciar o início de uma festa. O ponto é que, devido a situações perigosas, como incêndios e acidentes, foram criadas algumas leis que proíbem a “brincadeira”, especialmente nas cidades.