Hoje em dia, praticamente todas as contas precisam de um login e de senha para que seja possível ter acesso, certo? Quando o usuário esquece uma dessas informações, já sabe que vai passar por um processo burocrático até recuperar o dado que vai permitir que ele acesse a conta novamente. O Google quer deixar esse incômodo no passado.
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Devido à imensa quantidade de senhas utilizadas, é comum que as pessoas as esqueçam. E foi pensando nisso que o Google começou a estudar como ampliar o recurso de login sem senha em seus serviços, substituindo as tradicionais combinações por uma opção mais prática e segura.
Os testes começaram no último dia 5 em contas cadastradas no Workspace e no Google Cloud. De acordo com as informações, cerca de nove milhões de companhias vão experimentar a novidade.
Como logar no Google sem senha?
Atualmente, sempre que os usuários adotam algum serviço, precisam registrar, no ato do cadastro, uma sequência de letras e números, juntamente com e-mail, para que seja possível criar uma senha. Tudo indica que não será assim que funcionará o novo recurso da multinacional. Essa forma será substituída por chaves de acesso.
Um detalhe é que o mecanismo promete ser mais seguro por ser baseado em protocolos criptográficos. Desse modo, não há uma sequência de caracteres fixos sujeita a roubo ou vazamentos. Segundo a gigante da tecnologia, a função é ativada por administradores no Workspace e não dispensa o uso das senhas pessoais, ou seja, mesmo que a função esteja ativada ou não, ainda é necessário usar a senha para autentificação de dois fatores, por exemplo.
Vale lembrar que outros métodos de autenticação, como impressão digital e Face ID, continuam valendo e também podem ser usados. O Google não é o único que está adotando a ferramenta, pois outras big techs, como Apple e Microsoft, também estão estudando essa possibilidade.
Com esse movimento das empresas, a expectativa é de que as senhas comuns acabem no futuro, contudo ainda pode levar um tempo para que essa tecnologia de autentificação seja adotada por todo o mercado. Por enquanto, o Google apenas está ampliando o recurso para outros serviços.
O Chrome, por exemplo, já funciona dessa forma desde o ano passado.