Parece que a situação não está fácil para ninguém! O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, em dois processos diferentes, que os bens e contas do cantor e apresentador Netinho de Paula devem ser penhorados. Ambos os processos de cumprimento de sentença foram finalizados neste mês, porém não estão relacionados um ao outro.
Veja também: Denilson exige que Justiça detenha prêmio dado a Belo pela TV Globo
Assim, o primeiro processo foi aberto em 2002 por danos morais. Maria das Graças Cunha, participante do programa Domingo da Gente, comandado pelo apresentador na época, afirmou que foi estimulada por Netinho a doar um rim pra irmã, mesmo sem querer. Com isso, ela perdeu o empreso antes de realizar a cirurgia e não pôde participar do concurso em que já estava inscrita.
Dessa forma, o apresentador foi condenado, inicialmente em 2003, a realizar o pagamento de R$ 15 mil em reparação por danos morais. O valor deveria ser atualizado monetariamente a partir da data da decisão. Agora, 20 anos após e com a tramitação de outras petições no processo, a Justiça solicitou que quaisquer ativos de Netinho sejam penhorados.
Netinho deve também o Estado
Com a decisão de penhora, todos os consórcios, títulos de capitalização e seguros de vida em nome do apresentador, devem ser penhorados. Além disso, a Justiça solicitou também, no dia 20 de junho, que a conta bancária de Netinho seja penhorada. Essa decisão tem o intuito de ressarcir os R$ 193 mil que o cantor deve aos cofres públicos.
A dívida se dá devido a um processo que condena Netinho por improbidade administrativa. Em 2016, ele foi condenado durante o seu mandato como vereador na cidade de São Paulo, que foi de 2009 a 2012. O motivo foi que Netinho havia realizado o reembolso de recursos por meio da emissão de “notas frias”.
Desse modo, Netinho de Paula era vereador pelo PCdoB na época da acusação. Após a polêmica, Netinho chegou ainda a ser secretário municipal da Promoção da Igualdade Racial durante a gestão de Fernando Haddad. O cantor ainda não se manifestou sobre as decisões judiciais.