Já se perguntou o que acontece com as línguas que não são mais utilizadas? Com o passar dos anos, é bastante provável que elas sejam esquecidas. A Meta, empresa responsável por diversas redes sociais, parece ter encontrado uma solução. Entenda como o Facebook usou inteligência artificial (IA) e Bíblia para salvar várias linguagens.
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Bíblia e IA unidas com um objetivo
Inicialmente, o sistema de tradução da Meta tinha um vocabulário bastante limitado, o que restringia os serviços de texto e voz disponíveis para os usuários em seus idiomas nativos. Graças aos avanços tecnológicos, o número de idiomas e linguagens oferecidos ultrapassou todas as expectativas.
Para salvar a diversidade linguística, o Facebook recorreu à inteligência artificial utilizando trechos da Bíblia. É isso mesmo! Essa escolha foi motivada pelo fato de a Bíblia ter sido publicada em diversas línguas ao longo dos séculos, proporcionando um acesso mais amplo da população mundial. Hoje, o número já ultrapassa 3.500 linguagens.
Esses trechos da Bíblia são utilizados em várias religiões e podem superar as barreiras linguísticas existentes em um banco de dados que contém mais de cem idiomas. Além das pesquisas escritas, muitas pessoas também utilizam a entrada de voz para buscar trechos online, o que contribui ainda mais para o aprimoramento das habilidades da IA.
Essa atualização proporciona um melhor acesso aos serviços, permitindo que os usuários desfrutem do conteúdo em seu idioma nativo. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que, além dos trechos da Bíblia, outros escritos e textos religiosos também foram utilizados.
Para ele, essa escolha não indica uma afiliação religiosa da empresa, mas sim uma forma de aproveitar a variedade linguística presente nesses materiais. Assim, muitas linguagens antigas poderão ser preservadas para estudos e leituras de textos diversos.