Mistério do Titanic permanece: quem são os tripulantes do submarino desaparecido?

Viagem aos destroços do Titanic custa R$ 1,19 milhão por pessoa. Submarido tem capacidade para cinco tripulantes. Veja quem são desaparecidos.



Um submarino que levava turistas para visitar os destroços do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico neste domingo, 18. A embarcação tem capacidade para levar até cinco pessoas em seu interior e é conhecida como Titan. Ela é classificada como um submersível, visto que depende de uma plataforma de apoio para ser colocada na água e também para voltar ao solo. Veja quem embarcou nessa aventura que pode ter dado muito errado.

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Em resumo, esse submarino turístico permite que pessoas conheçam o mundo abaixo de nós, ou seja, que está embaixo d’agua. Isso, é claro, sem a necessidade de se tornarem mergulhadores ou de passar por treinamentos especializados em mergulho. No geral, esse tipo de embarcação é menor do que os submarinos militares.

No caso do passeio para ver os destroços do Titanic, naufragado em 1912, a OceanGate cobra o total de US$ 250 mil (RS$ 1,19 milhão) por passageiro. Na última semana, a empresa começou a quinta expedição aos destroços do navio, com previsão de durar oito dias.

Quem estava a bordo do submarino?

Até o momento, as autoridades locais estão cientes da identidade dos seguintes passageiros:

  • Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
  • Suleman Dawood, filho do empresário paquistanês;
  • Hamish Harding, bilionário empresário e explorador britânico;
  • Paul-Henry Nargeolet, comandante da embarcação.

Nargeolet é um ex-comandante da Marinha francesa e é considerado o principal especialista no local do naufrágio do Titanic. Com 77 anos, Nargeolet é diretor de pesquisa subaquática em uma empresa que tem os direitos sobre os destroços do famoso navio. Até o momento, não se sabe a identidade do último tripulante.

Termos esclarecimentos sobre possibilidade de morte

Para chegar até os destroços do navio mais conhecido do mundo, que está a uma profundidade de 3.800 metros no Oceano Atlântico, o submarino leva aproximadamente duas horas e meia. No início de 2023, um repórter da CBS teve acesso aos termos que as pessoas devem assinar antes de participar da expedição.

Entre diversos pontos estabelecidos, é possível verificar que o texto esclarece sobre a possibilidade de morte dos tripulantes. Isso, devido à expedição ser realizada em “um submersível experimental, que não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e pode resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte”.

Não há informações precisas sobre os termos assinados pelos tripulantes desse submersível que desapareceu.




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