Apesar de o Brasil estar sob influência positiva da Oscilação Antártica (AAO), ou seja, uma redução das chuvas no centro-sul do Brasil, tudo pode mudar. Isso porque, a previsão é que a AAO traga uma tendência negativa na próxima semana, o que, na prática, representa o avanço de uma frente fria. Dessa forma, o ar polar deve agir sobre a região centro-sul do Brasil, com a possibilidade de chegar até o oeste da região Norte.
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Contudo, a tendência é que a frente fria se concentre na região Noroeste-Sul, não atuando de forma efetiva no Sudeste.
Baixas temperaturas
Entre os dias 12 e 19 de julho, há possibilidade de atuação de massa de ar frio intensa. Inclusive, há chances de ser o evento com maior intensidade de frio até o momento. Isso porque, com a atuação do El Niño, os eventos de frio passam a ser menos frequentes e com menor amplitude.
O estado que deve enfrentar o frio com maior intensidade é o Rio Grande do Sul. O mesmo deve ocorrer no oeste dos demais estados da região Centro-Sul. Diante desse cenário, há possibilidade de o pico de frio ocorrer no dia 19 de junho, proporcionando geada em toda a Região Sul.
Chuvas intensas e volumosas
Contudo, vale lembrar que para uma massa de ar frio avançar é necessário ter uma frente fria envolvida. Nesse sentido, o sistema frontal vai atuar e pode passar vários dias entre o Sul, Sudeste e Centro-Oeste. É preciso também considerar que, como as águas do Atlântico estão mais aquecidas, aumentam as possibilidades de formação de nuvens de chuvas.
Por isso, a expectativa é que entre 12 e 19 de junho esses fatores causem volumes persistentes e elevados de chuva. É necessário, portanto, seguir atento aos riscos de alagamento e deslizamentos de terra.