A cada dia, a Inteligência Artificial adquire novos conhecimentos e expande a sua área de atuação. Com isso, surgem também as inseguranças em relação ao mercado de trabalho, uma vez que a tecnologia pode passar a substituir o ser humano em inúmeras atividades.
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A grande questão é que essas inseguranças têm se colocado como reais. Nos Estados Unidos, por exemplo, de um total de 80 mil pessoas demitidas, 3,9 mil perderam o emprego para a Inteligência Artificial.
Os dados fazem referência ao mês de maio e fazem parte de um relatório da Challenger, Gray & Christmas.
Outros dados
Diante deste cenário, a Inteligência Artificial se colocou como o sétimo “vilão” citado por empregadores quando se trata das razões para as demissões em seus quadros de funcionários.
Na prática, em comparação com o mês de abril, esse número de demissões por causa da Inteligência artificial subiu em 20% quando comparado ao mês período do ano anterior. Ou seja, quatro vezes mais demissões por conta do avanço tecnológico.
Na mesma linha, um relatório de março do banco Goldman Sachs indica que a Inteligência Artificial pode provocar 300 milhões de cortes de postos de trabalho. Ou seja, um quinto de todos os empregos disponíveis no planeta.
Plágio
Um exemplo claro destas substituições é o que ocorreu no jornal The Washington Post, que passou a usar o ChatGPT como substituto de jornalistas. Contudo, a grande questão é que ao usar o chatbot como redator, ocorreu plágio e, assim, foi necessário que repórteres reescrevessem os conteúdos.