Milhões de trabalhadores vão receber um reajuste em suas remunerações a partir desta quinta-feira (1º). No mês passado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou a lei que aumenta o salário mínimo do estado para R$ 1.550.
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Atualmente o salário mínimo nacional está fixado em R$ 1.320, mas algumas unidades federativas do país escolhem adotar valores específicos para seus moradores (Lei Complementar Federal nº 103/2000). Isso ocorre nos locais onde o custo de vida costuma ser mais alto, por exemplo.
Por isso, os trabalhadores de São Paulo cujos salários são atrelados ao piso estadual já podem exigir o reajuste dos empregadores.
Unificação das faixas
O novo valor foi aprovado no início de maio pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que votou o aumento em caráter de urgência. Logo depois, o documento foi sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas.
São Paulo tinha duas faixas de remuneração até então, de R$ 1.284 e R$ 1.306. Agora, o salário mínimo foi unificado em R$ 1.550 para todas as categorias, o que corresponde a um reajuste de 20,7% e 18,7%, respectivamente.
“Nós temos que celebrar as vitórias, as conquistas e cada passo que estamos dando. A gente sabe que muitos passos têm que ser dados, mas é um primeiro passo importante para outros passos vigorosos no sentido de recuperação de poder de compra do trabalhador”, afirmou o governador.
Cuidadores de idosos
O mesmo projeto de lei que elevou o salário mínimo estadual paulista também incluiu os cuidadores de idosos no rol de profissões e atividades abrangidas pelo novo piso. A medida foi aprovada após a unificação de duas emendas de autoria os deputados Caio França (PSB) e Reis (PT).