A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a trágica morte dos passageiros do submarino Titan, que estava desaparecido desde segunda-feira (19). Em uma coletiva de imprensa, a instituição informou que os destroços encontrados revelam sinais de uma perda catastrófica na pressão da cabine do submersível.
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Na entrevista, o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, expressou suas condolências às famílias dos falecidos e esperou que essa descoberta trouxesse algum conforto nesse momento tão difícil.
Na busca realizada nesta quinta-feira (22), foram encontrados destroços que acabaram sendo identificados como partes do submarino Titan. A primeira parte localizada pertencia ao casco externo da cabine de pressão, seguida pelo encontro de outra parte identificada como casco de pressão do submarino. Essa descoberta foi a primeira indicação de um evento catastrófico.
Após a análise dos destroços por especialistas, as famílias foram notificadas sobre a morte dos passageiros. Apesar da situação desafiadora no fundo do mar, a busca e recuperação dos corpos continuarão. As autoridades ainda estão trabalhando para determinar a sequência de eventos que levou à falha catastrófica do submersível.
Busca por passageiros de submarino mobilizou EUA e Canadá
A operação de busca mobilizou navios e aeronaves dos Estados Unidos e do Canadá. Apesar das acusações de negligência na segurança do submarino, as autoridades estão comprometidas em encontrar respostas e continuam a utilizar veículos operados remotamente e equipamentos avançados para coletar informações.
O prazo estimado para a duração do oxigênio a bordo do Titan foi excedido, mas as buscas prosseguiram. Os cinco ocupantes do submarino não sobreviveram, no entanto: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da própria OceanGate, Stockton Rush.
Desenvolvido pela OceanGate, o Titan é tecnicamente um submersível, não um submarino, já que depende de um navio de apoio para lançamento e recuperação.
O modelo pesa 10 toneladas, possui recursos de segurança para monitorar a integridade estrutural e se comunica com sua central por mensagens de texto.
