Mais de 997 mil trabalhadores brasileiros ainda não resgataram o abono salarial PIS/Pasep pago pelo governo federal neste ano. O volume de recursos esquecido nas contas aguardando a retirada por seus donos chega a R$ 1 bilhão.
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Os pagamentos tiveram início em fevereiro e terminaram no dia 17 de julho para mais de 24 milhões de pessoas. O valor é liberado para funcionários de empresas privadas e servidores públicos que cumprem alguns critérios básicos, como ter trabalhado formalmente no ano considerado para a apuração.
Como tanta gente ainda não foi buscar o dinheiro, é importante lembrar que o resgate tem data para acabar. A partir do dia 28 de dezembro, quem não realizou o saque do PIS/Pasep terá que esperar o início de um novo calendário para solicitar sua reemissão.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 23.799.526 pessoas já haviam recebido o abono até o dia 19 de julho, sendo 21.958.003 empregados do setor privado e 1.841.523 de servidores públicos. Os saques alcançaram 99,47% para o PIS e 89,81% para o Pasep.
A Caixa Econômica Federal é o banco responsável pelo PIS (Programa de Integração Social), enquanto o Banco do Brasil administra o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público).
Regras do abono salarial PIS/Pasep
O benefício pode chegar a um salário mínimo completo, conforme o número de meses trabalhados no ano-base (2021). A cota mínima em 2023 foi de R$ 110 por um mês de trabalho, mas o valor máximo chegou a R$ 1.320 para quem atuou durante os 12 meses.
Para receber, é preciso ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias (consecutivos ou não) em 2021, recebendo em média até dois salários mínimos mensais. Também é necessário ter cadastro no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, bem como estar com os dados corretos na RAIS ou no eSocial.
É possível consultar o abono por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital (disponível para Android e iOS), do portal Gov.br e dos canais de atendimento dos bancos pagadores. Relembrando que o prazo de saque vai até 28 de dezembro.
