Desenrola: bancos ofertam 96% de desconto e parcelam dívidas em até 10 anos

Com o novo programa do Governo Federal, os inadimplentes podem renegociar suas dívidas em condições imperdíveis. Veja como participar!



Atenção inadimplentes! Os bancos que aderiram ao Desenrola Brasil já estão ofertando condições especiais para a renegociação de dívidas. Por meio do programa, as instituições estão ofertando até 96% de desconto nos valores das dívidas e um prazo de até dez anos para pagar. A Faixa 2 anunciada pelo Governo já está em funcionamento desde segunda (17).

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Dentre as instituições financeiras que estão participando do Desenrola Brasil, podemos citar: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú, PagBank, Caixa e Santander. Até o momento, são 10 bancos e instituições que aderiram às renegociações propostas pelo governo. Assim, os clientes podem entrar em contato com os bancos para conseguir quitar as dívidas realizadas entre 2019 e 2022.

O que é a Faixa 2?

Na Faixa 2 do Desenrola Brasil, está permitido a renegociação de dívidas que foram feitas entre os dias 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Além disso, é necessário que o consumidor interessado em participar receba entre R$ 2.640 (dois salários mínimos) e R$ 20 mil mensais. A quantidade de parcelas da renegociação e a taxa de juros cobrada deverão ser negociadas diretamente com o banco.

Desse modo, não há limite da quantia a ser quitada. No entanto, caso a instituição financeira da dívida não participe do programa, o devedor poderá realizar a portabilidade da dívida para um banco participante, conforme informado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Outra medida adotada pelo Desenrola Brasil que tem chamado a atenção dos consumidores é que clientes que possuem dívidas de até R$ 100 serão tirados da lista de inadimplentes ao aderirem ao Desenrola. Contudo, vale ressaltar que a medida só será válida para quem não tiver outras dívidas, como luz, água e compras no comércio.

Dívidas de até R$ 100 serão perdoadas?

Mesmo limpando o CPF dos consumidores que devem até R$ 100, é importante lembrar que as dívidas não serão perdoadas. Assim, o intuito da medida é de permitir que o consumidor volte a ter acesso a outras linhas de crédito e consiga assinar documentos importantes, como aluguel, por exemplo.

Sendo assim, caso a dívida não seja paga, a pessoa voltará a ter o CPF negativado. A expectativa do governo é de que 30 milhões de pessoas sejam beneficiadas nesta primeira etapa. Ao todo, R$ 50 milhões devem passar por renegociação.

De acordo com o presidente Lula, até 72% dos brasileiros endividados poderão voltar a consumir após aderirem ao programa, fator que deve auxiliar na retomada da economia brasileira.




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