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Destaques do dia: Caixa começa a distribuir lucro de R$ 12,7 bilhões do FGTS; Nota de crédito do Brasil aumenta; FGTS libera mais verba para financiamento de imóveis; Brasil e Nasa podem construir satélite

Possível parceria entre o Brasil e a NASA e distribuição dos lucros do FGTS estão entre os assuntos desta quinta-feira (27).



A Caixa inicia nesta quinta-feira (27) a distribuição dos lucros do FGTS apurados no ano passado. Também sobre o Fundo de Garantia, o Conselho Curador ampliou as verbas destinadas ao financiamento habitacional pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

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Ainda no campo da economia, a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito do Brasil. O país havia sido rebaixado em 2018.

Nos assuntos em destaque do dia, veja também que o Brasil propôs uma parceria com a NASA para construção de novos satélites e tecnologias aeroespaciais para monitoramento da Amazônia. Saiba mais a seguir.

Lucro do FGTS

A Caixa Econômica Federal anunciou que fará a distribuição dos lucros do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) até o dia 31 de julho. Os trabalhadores brasileiros vão receber 99% do resultado registrado em 2022.

O pagamento contempla todos os cotistas com saldo nas contas ativas e inativas do FGTS até o dia 31 de dezembro de 2022. Já aqueles que começaram a trabalhar com carteira assinada em 2023, por exemplo, não receberão neste ano.

O valor distribuído é calculado conforme o saldo disponível na data, e quanto mais dinheiro na conta, maior o lucro a receber. O índice de distribuição é de 0,02461511, ou R$ 24,62 para cada R$ 1 mil de saldo.

O lucro não ficará disponível para saques a qualquer momento. Ele será incorporado ao saldo total do FGTS e poderá ser resgatado somente nas situações previstas na Lei nº 8.036/90, como demissão sem justa causa e compra da casa própria.

Classificação de crédito

A Fitch aumentou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB. A agência de classificação de risco citou o “desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado” do país, e também concedeu rating de “perspectiva estável”.

Com a mudança, a nota de crédito de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil fica dois degraus abaixo do grau de investimento, um tipo de selo de bom pagador de dívida.

O país deixou de ter esse status em 2015 e foi rebaixado para BB- em 2018. Desde o rebaixamento, a Fitch entendeu que a nação alcançou “progresso” com medidas importantes para enfrentar os “desafios econômicos e fiscais”.

FGTS na casa própria

O orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) destinado ao financiamento de moradias foi ampliado em R$ 29 bilhões. Além disso, os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida agora podem suspender o pagamento das parcelas por até seis meses.

Com as decisões anunciadas pelo Conselho Curador, o orçamento do FGTS destinado a financiamentos do programa habitacional cresceu de R$ 61,4 bilhões para R$ 85,6 bilhões.

Caso a complementação não ocorresse, o fundo não teria mais recursos para emprestar em pelo menos três regiões entre os meses de agosto e setembro. Além disso, a ampliação também era uma demanda após o governo ampliar a renda que dá acesso ao programa e o valor máximo dos imóveis.

A verba reservada para a suspensão das parcelas do Minha Casa, Minha Vida por até seis meses é de R$ 1 bilhão. O dinheiro é necessário porque os recursos deixam de entrar durante o período da pausa, o que afeta o fundo.

Parceria com a NASA

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, propôs ao administrador da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA), Bill Nelson, que os dois países desenvolvam novos satélites em conjunto. A ideia é criar tecnologias para monitoramento da Amazônia.

Nelson veio ao Brasil para tentar expandir a parceria no monitoramento do desmatamento da floresta e em medidas de preservação.

“Essa é uma proposta que o administrador da Nasa trouxe na visita ao presidente Lula. No caso específico, é a gente ter acesso aos dados de satélites que já estão sendo lançados. E nós estamos propondo uma outra possibilidade, que seria a gente desenvolver conjuntamente outras iniciativas”, disse a ministra.

O acompanhamento da região atualmente é feito por satélites de sensoriamento remoto CBERS e Amazonia-1. O desenvolvimento de uma nova tecnologia permitirá a geração de dados em qualquer condição climática, o que é impossível agora.




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